As aulas na rede municipal de ensino serão retomadas em formato híbrido e com revezamento de alunos no próximo ano. As turmas devem ser divididas e parte dos alunos vai assistir às aulas de forma presencial, nas escolas, enquanto a outra parte vai fazer atividades em casa.
A previsão da Secretaria de Educação (Seduc) é que o ano letivo de 2021 comece em 18 de fevereiro. O calendário escolar ainda precisa ser aprovado pelo Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá. Apesar disso, a retomada das aulas no modelo híbrido e com alunos na sala de aula ainda depende da evolução da pandemia do coronavírus. O retorno também precisa ser aprovado pela Secretaria de Saúde.
A comissão formada por representantes do Conselho Municipal de Educação, diretores de escolas e CMEIs, representantes da Secretaria de Educação e do sindicato dos servidores finaliza um protocolo para o retorno das aulas. No entanto, algumas estratégias já foram definidas caso as aulas possam ser retomadas no formato híbrido.
A diretora de Gestão Educacional da Seduc, Márcia Giacomelli, explicou que apenas os alunos de 4 a 5 anos da pré-escola e os estudantes do ensino fundamental devem voltar às salas de aula em fevereiro. Não existe previsão de retorno para crianças de 0 a 3 anos.
Segundo Márcia Giacomelli, o retorno será de forma escalonada. “Vamos iniciar com as crianças maiores, do 5º ano, depois o 4º ano e assim sucessivamente até chegar nos alunos da pré-escola.”
Com as turmas divididas, metade acompanha as aulas presenciais na segunda, quarta e sexta e a outra metade na terça e na quinta. Na semana seguinte, os dias dos grupos de alunos serão invertidos. “Aqueles que não estiverem na escola, vão levar atividades planejadas pelo professor dentro da carga horária,” disse Giacomelli.
O modelo é semelhante ao adotado pelo governo do estado. Na rede estadual, o ano letivo de 2021 vai começar em 18 de fevereiro em formato híbrido. Parte dos alunos vai assistir às aulas de forma presencial, nas escolas, e parte vai acompanhar, simultaneamente, a mesma aula de maneira remota. A intenção é que haja um revezamento semanal entre os estudantes dentro do próprio sistema.
Na rede municipal, os pais e responsáveis vão decidir se os filhos voltam à escola ou não. Caso decidam que os filhos não retornarão às aulas presenciais, os alunos não receberão falta e vão continuar acompanhando os conteúdos de forma remota, ou seja, permanecendo em suas casas.
De acordo com a diretora da Seduc, servidores vão aferir a temperatura dos alunos na entrada das escolas e passar álcool em gel. Os horários de entrada, intervalo e saída serão escalonados.
No interior da unidade haverá álcool em gel para higienização das mãos. Na sala de aula será mantido o distanciamento de 1,5 m entre as carteiras. Os alunos e professores devem usar máscara durante todo o período de aula. As crianças com sintomas respiratórios devem ficar em casa.
No retorno, a Seduc planeja desenvolver atividades para acolhimento sócio emocional dos professores, alunos e pais. Os professores também vão aplicar uma avaliação diagnóstica para verificar o aprendizado dos alunos. “No primeiro trimestre vamos trabalhar apenas com retomada de conteúdos de acordo com o nível dessas turmas”, disse a diretora da Seduc.
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