O serviço aeromédico da Secretaria de Estado da Saúde em Maringá completou quatro anos de atuação na quinta-feira (26/11). Neste período foram aproximadamente 2,2 mil ocorrências atendidas nas regiões norte e noroeste do Paraná. Foram mais de 600 pessoas resgatadas em acidente de trânsito nas rodovias.
“O serviço aeromédico é um dos principais pilares no atendimento rápido a vítimas de traumas. Cada minuto após um acidente é primordial para salvar a vida daquela pessoa e evitar futuras complicações. Agradecemos à equipe de Maringá por esses quatro anos de operações em prol da população paranaense”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Segundo a base, anteriormente quando não havia o serviço na região, um paciente infartado poderia aguardar de 24 a 48 horas por um atendimento e agora em até duas horas e meia, este paciente está na unidade referência sendo atendido.
“O grande diferencial deste serviço é dar esperança aqueles que não tinham acesso. Muita gente deixou de morrer pela rapidez do helicóptero e qualificação da equipe de atendimento aeromédico”, disse o médico cirurgião torácico e operador de suporte médico, Mauricio Lemos.
De acordo com ele, o serviço levou tecnologia de atendimento à distância. “Pacientes gravemente feridos que sofriam algum acidente em uma distância maior que 30 quilômetros de um hospital, tinham seu quadro clínico agravado até serem atendidos. Hoje estes pacientes recebem o atendimento especializado já no local do acidente, de forma ágil”, ressaltou.
A equipe de Maringá é composta por oito médicos, nove enfermeiros, dois comandantes de aeronave e dois mecânicos. As principais ocorrências são de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e acidentes de trânsito e traumas em rodovias. Porém, o serviço aéreo também auxilia no transporte neonatal e transporte de órgãos.
Para a enfermeira Mileni Camargo, operar em um serviço como esse é um grande desafio e motivo de orgulho. “Temos muito orgulho do serviço e a consolidação dele se deve ao bom atendimento, diminuição da mortalidade e ao atendimento rápido aos pacientes graves. O nosso foco é manter a qualidade com treinamento contínuo da equipe”, diz.
A aeronave opera do nascer ao pôr do sol, em um raio de até 250 km, e é tripulada por um comandante, um médico e um enfermeiro. Nestes quatro anos de atuação, o helicóptero já voou 2.100 horas, otimizando o tempo de resposta aos pacientes graves. A média semanal é de cinco a sete ocorrências, sendo de curta ou longa distância, somando de 40 a 45 horas mensais de atendimento aéreo.
Segundo o operador de suporte médico, Márcio Ronaldo, nunca houve morte de paciente a bordo da aeronave desde que a base foi instalada. “Levamos muito a sério o atendimento ao paciente e trabalhamos baseados nos protocolos rígidos de urgência e emergência. Até hoje nunca tivemos perda de vida a bordo do helicóptero e pretendemos continuar assim. A resposta rápida aos chamados é fundamental para salvarmos aquela pessoa que está precisando”, disse.
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