A partir das 0h desta terça-feira (1/12), as passagens de ônibus do transporte intermunicipal de passageiros, para as viagens entre dois municípios dentro do Paraná, tiveram o preço reajustado em 2,58%.
A decisão é do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-PR) do Estado, que regulamenta e fiscaliza o serviço. O último reajuste havia sido aplicado em 1º de setembro de 2019. O reajuste anual está previsto no decreto n.º 1.821/2000.
Para ajudar os leitores o Maringá Post pesquisou valores de alguns dos principais destinos dos maringaense. Confira abaixo os trechos e as variações de preço, que ocorrem a depender do horário da viagem, da antecedência da compra e da empresa que fornece o serviço.
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Maringá – Curitiba | R$ 128,81 (convencional) – R$ 290,79 (leito)
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Maringá – Cascavel | R$ 81,29 (convencional)
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Maringá – Foz do Iguaçu | R$ 118,30 (convencional)
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Maringá – Londrina | R$ 30,23 (convencional) – R$ 38,38 (convencional)
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Maringá – Umuarama | R$ 50,08 (convencional) – R$ 68,55 (convencional)
Sobre o Transporte Intermunicipal de Passageiros no Paraná
O Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado do Paraná, foi um dos primeiros serviços públicos paranaense a ser concedido à iniciativa privada.
Inicialmente as autorizações para execução das linhas intermunicipais eram emitidas pelo Departamento de Trânsito do Estado, com base no Regulamento Estadual de Trânsito. Nesta época não eram obrigatórias as licitações dos serviços públicos, normalmente as empresas apresentavam requerimento das linhas pretendidas e o órgão autorizava para atendimento dos usuários.
Com a aprovação do Regulamento de Transporte o DER-PR passou a emitir os Certificados provisórios para execução dos serviços de transporte intermunicipal, bem como os respectivos Contratos de Concessão, que eram fornecidos após período de carência de dois anos.
Muita coisa mudou no Paraná, desde que se iniciaram os primeiros serviços. As rodovias foram pavimentadas, algumas duplicadas, a densidade demográfica teve um enorme crescimento, surgiram polos regionais no interior do Estado, houve uma acentuada diversificação e crescimento de outras atividades como comércio e indústria, deixando o Estado de ser essencialmente agrícola. Estas mudanças exigiram do sistema de transporte intermunicipal, alterações frequentes, de horários, itinerários, características e outras, buscando adaptar o sistema às mudanças e oferecer aos usuários serviços condizentes.
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