Estudo internacional indica oito pesquisadores da UEM entre os mais influentes do mundo

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Oito pesquisadores da UEM estão entre os cientistas mais influentes do mundo, de acordo com um estudo publicado no periódico PLOS Biology.

Entre os doutores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o destaque maior é para o docente Angelo Antonio Agostinho, o brasileiro mais influente em Ciências Pesqueiras.

De acordo com o reitor da UEM, Julio César Damasceno, “estes resultados demonstram o nível de excelência destes pesquisadores, com uma história de empenho, de entrega e de responsabilidade, e também a qualidade da UEM”.

A partir de levantamento minucioso feito na base de dados da Scopus, os
autores do artigo publicado no PLOS Biology encontraram 600 brasileiros com
relevantes produções científicas entre os anos de 1960 e 2019.

Neste seleto grupo estão cinco docentes da UEM: Agostinho, Celso Vataru Nakamura, Jesuí Vergílio Visentainer, Marcelo Moreira Cavalcanti e Maurício Guimarães Araújo. “Eles exercem liderança de pesquisa e contribuem para a formação de alunos, que acabam disseminando esse comportamento para outros cantos do Paraná e do nosso país”, frisa o reitor.

Ainda no artigo publicado no PLOS Biology, há outra lista, desta vez específica sobre o desempenho científico somente no ano de 2019. Nela aparecem 853 brasileiros, contando os cinco pesquisadores mencionados acima e mais dois professores da UEM: Benedito Prado Dias Filho e Marcos Luciano Bruschi.

Além deles, está listado o químico André Luiz Cazetta, egresso de graduação e pós da UEM. Os dados apresentados ajudam a atestar, na visão do reitor, “a consolidação da UEM como uma das principais universidades do país, com reconhecimento internacional e impacto regional na formação de pessoas, realização de pesquisas, produção de conhecimentos e prestação de serviços de alta qualidade”.

O artigo com o levantamento de pesquisadores de destaque do mundo todo foi escrito por autores vinculados à Universidade de Stanford (EUA), à Inteligência em Pesquisa da Elsevier (Holanda) e à SciTech Strategies (EUA). Para acessar as tabelas anexas ao artigo, clique aqui.

Damasceno aproveita para lembrar que a UEM tem diversos pesquisadores que são referências em suas áreas e que lideram grupos. Além disso, ressalta que a junção de professores e técnicos de qualidade profissional elevada “trazem impactos positivos em todas avaliações e todos rankings em que a UEM aparece”.

Conheça melhor os pesquisadores da UEM

Clique nos links disponíveis em cada sobrenome abaixo para poder conhecer melhor os perfis profissionais e as produções científicas dos respectivos pesquisadores:

• Agostinho é aposentado do Departamento de Biologia (DBI-UEM) e docente voluntário no Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA-UEM). Foi coordenador científico do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia) por 28 anos;

 Araújo é professor do Departamento de Odontologia (DOD-UEM) e do Programa de Pós-Graduação em Odontologia Integrada (PGO). Ele é o autor brasileiro do artigo da área de Odontologia mais citado no mundo, como é possível comprovar nesta pesquisa;

• Bruschi é professor do Departamento de Farmácia (DFA-UEM) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PCF-UEM) e membro do conselho técnico do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-UEM);

 Cavalcanti é professor do Departamento de Matemática (DMA-UEM) e do Programa de Pós-Graduação em Matemática (PMA-UEM);

 Cazetta realizou pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Química (PQU-UEM), tendo concluído em março de 2020;

• Dias Filho é professor do Departamento de Ciências Básicas da Saúde (DBS-UEM), coordenador-adjunto do PCF-UEM e coordenador da Central de Produtos Naturais do Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap-UEM);

• Nakamura é professor aposentado do DBS-UEM e docente voluntário do PCF-UEM e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PBC-UEM);

• Visentainer é professor aposentado do Departamento de Química (DQI-UEM) e docente voluntário do PQU-UEM e do Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos (PPC-UEM).


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