O Projeto Orgânico Solidário busca por apoio para ser ampliado em Maringá. A iniciativa, sem fins lucrativos, leva alimentos frescos e saudáveis em complemento à cesta básica tradicional para famílias em situação de vulnerabilidade social, situação agravada durante a pandemia do Covid-19.
A iniciativa de implantar o Orgânico Solidário na cidade é da juíza federal substituta Vanessa Viegas Graziano, da 5ª Vara Federal de Maringá. Ainda no começo da pandemia, a magistrada, com a colaboração de servidores da instituição, resolveu ajudar os terceirizados da JF, entregando a eles produtos saudáveis.
“Além de entregar cestas convencionais, ajudar com alimentos frescos é algo importante para a saúde”, diz.
“No começo fui atrás de produtores que pudessem doar esses alimentos, mas me deparei com a necessidade desses agricultores escoar suas produções, pois as feiras estavam com baixo movimento em decorrência da pandemia. Na semana seguinte voltei a feira para comprar os produtos e entregar aos terceirizados com a ajuda dos colegas da JF para separar e arrumar os produtos”.
“Foi depois de iniciarmos essa ação, que então conheci o Projeto Orgânico Solidário, que faz exatamente o que estava fazendo, só que em dimensão bem maior”, complementa.
O projeto entrega, semanalmente, alimentos frescos produzidos por uma rede de agricultores orgânicos que também estão sofrendo com o impacto da crise econômica. Cada doação para o projeto é uma contribuição social, econômica e ambiental, que auxilia famílias em risco de insegurança alimentar, ao mesmo tempo que estimula produtores rurais ligados a uma agricultura orgânica e sustentável.
As cestas têm o valor de 45 reais cada, inclui itens variados com cerca de 6 kg de frutas, legumes e verduras. Agricultores orgânicos, em parceria com operadores locais fazem a colheita e compra dos produtos, montagem e entrega das cestas, tudo a preço de custo.
“A ideia inicial é alcançar os colaboradores terceirizados que estão passando dificuldades financeiras por conta da pandemia mas, como essa triste situação afeta muitas outras famílias, queremos expandir para outras famílias na mesma situação de vulnerabilidade social”, ressalta Vanessa.
A magistrada explica que para alavancar o projeto em Maringá, precisa de voluntários para ajudar em toda a logística, que vai desde a montagem das cestas até a entrega delas.
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