Com as olimpíadas de 2020 adiadas, a maringaense Tábata Vitorino treina para ir a Toquio em 2021

Considerada a atleta feminina mais rápida do Brasil na prova de corrida de 400m rasos, Tábata conta como está a rotina de treinos durante a pandemia

  • Após se classificar e disputar as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro pelo atletismo, a maringaense Tábata Vitorino de Carvalho estava com os sonhos e expectativas voltadas para Tóquio 2020. Com o adiamento dos jogos, devido a pandemia do novo coronavírus, os planos da atleta de Maringá foram transferidos para julho de 2021.

    Considerada a atleta feminina mais rápida do Brasil na prova de 400m, Tábata conta como está a rotina de treinos durante a pandemia. O objetivo da atleta é alcançar o índice Olímpico para chegar em Tóquio 2021.

    “Está bem precário as condições para treinamento hoje em dia. Durante essa pandemia meu treinador me passou um treino adaptado para manter a forma base principalmente”, conta a atleta.

    Atualmente, a maior parte do treinamento de Tábata é feita ao ar livre. Os treinos são formatos por corridas em retas, feito nas ruas, e corridas em rampas, nas subidas. Os últimos exercícios a entrarem na rotina da atleta durante a pandemia foram os treinos em gramas e a academia, cerca de 40 minutos três vezes na semana.

    Segundo a atleta, entre as críticas e pressões enfrentadas pelo Comité Olímpico Internacional (COI), a decisão de adiar as Olimpíadas de 2020 foi a mais correta. “Saúde sempre em primeiro lugar”, diz a Tábata.

    Intitulada como a melhor atleta do Brasil no ano de 2013, pelo índice técnico do Campeonato Brasileiro Menor de Atletismo, Tábata Vitorino conta que com a Covid-19 e o isolamento social, os treinos foram prejudicados e por isso acredita que os atletas não teriam o rendimento esperado.

    Sobre o rendimento da atleta em 2020, Tábata conta que está muito feliz com os resultados. “Comecei meu ano super bem, na minha segunda corrida outdoor [na rua] já fiz minha melhor marca da carreia”, conta a atleta, que com o recorde passou a ser classificada com o  10º melhor tempo da história nos 400m rasos.

    Com um começo humilde em meados de 2008, na corrida de rua da Mandacuru, Tábata relembra o início da carreira. “Corri categoria mirin 1.200 metros se não me foge a memória, e acabei ganhando a corrida” conta entre risos.

    Após ganhar a corrida, a mãe de Tábata levou a jovem para conhecer melhor um projeto de atletismo que acontecia na pista da Universidade Estadual de Maringá (UEM). No projeto, Tábata se recorda da professora Sandra Regina, a primeira técnica no esporte.

    Da origem humilde, Tábata busca um novo sonho, um sonho Olímpico em Tóquio 2021. “Eu sei como é sensacional estar entre os melhores do mundo e competir representando uma nação. Eu luto todos os dias para conquistar minha segunda vaga Olímpica”, conta a atleta.

    Para chegar até a tão sonha medalha de ouro Tábata conta com a ajuda de patrocinadores. “Sem ajuda dos patrocinadores o caminho que já é árduo se torna muito mais dificil. Por isso tenho um Projeto Tábata Vitorino Rumo à Tóquio 2021, justamente para captar empresários para esse objetivo”, explica a atleta.

    O projeto tem poucas semanas mas já possui algumas empresas interessadas em fazer parcerias, entretanto ainda não foi fechado nenhum contrato. Para conhecer mais sobre o projeto “Tábata Vitorino Rumo à Tóquio 2021” basta clicar aqui.

    Comentários estão fechados.