Movimento Mais Mulheres no Poder faz reunião virtual nesta terça

A reunião virtual, que começa às 19 horas, encerra a programação de lançamento do movimento, iniciada em junho.

  • As pré-candidatas a vereadora reunidas no Movimento Mais Mulheres No Poder em Maringá realizam nesta terça-feira (7/7) o Manifesto pela Bancada Feminina na Câmara. A reunião virtual, que começa às 19 horas, encerra a programação de lançamento do movimento, iniciada em junho com reuniões fechadas para as pré-candidatas e a live “Assédio moral e ofensas contra a honra das candidatas nas eleições municipais de 2020”, que contou com a presença das advogadas Ana Cláudia Pirajá Bandeira, presidente da subseção Maringá da Ordem dos Advogados do Brasil e Gisele Mendes de Carvalho, ambas professoras da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

    “Este movimento é extremamente importante. Muitas pré-candidatas chegam enfraquecidas para a disputa eleitoral e acabam não alcançando o objetivo de ser vereadora. Um movimento como esse serve para fortalecer a busca das mulheres para realmente assumir e chegar ao poder”, afirma a presidente da OAB.

    Segundo Ana Cláudia, o apoio da entidade de classe ao movimento será efetivo e ocorrerá de duas maneiras: uma formação em educação jurídica eleitoral versada em ciência política, a função do político e os trâmites para a criação de uma lei, entre outros, e a orientação a pré-candidatas que venham a ser vítimas de assédio moral decorrente da pré-candidatura, inclusive acompanhando até a delegacia para lavratura do boletim de ocorrência quando for o caso.

    “Como Ordem dos Advogados do Brasil temos como papel fundamental a defesa da Constituição Federal e a defesa da cidadania”, justifica Ana Cláudia.

    O Movimento Mais Mulheres No Poder é suprapartidário e defende três ações e duas propostas. As ações: criar uma rede de apoio às pré-candidatas, dar visibilidade às mesmas nas redes sociais do movimento e fazer de Maringá território livre de candidaturas fictícias. As propostas: 50% dos cargos de primeiro e segundo escalão da gestão municipal ocupados por mulheres e 4% do orçamento para políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher.

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