Queda de parte do muro da linha férrea em Maringá não afeta estrutura, afirmam Defesa Civil e Crea-PR

A concessionária Rumo informou que a queda do muro não foi ocasionada pela operação ferroviária

  • Parte de uma parede da linha férrea, no trecho localizado entre as avenidas Horário Racanello Filho e Tuiuti, caiu. A prefeitura e a Defesa Civil de Maringá informaram que o problema foi registrado no domingo (7/6). Segundo o município, equipes da Secretaria de Obras Públicas (Semop) trabalham para resolver o problema.

    O coordenador da Defesa Civil de Maringá, Adilson Costa, afirmou que a queda do muro foi provocada por uma infiltração, sem risco para a estrutura do local. “A princípio não [há risco], mas pode ser que comece a chover sem parar e comece a prejudicar a estrutura.”

    No domingo, a Defesa Civil entrou em contato com a concessionária Rumo para informar o problema, mas ainda não há prazo para fazer o reparo. “Estamos cobrando todos os dias. Como choveu nos últimos dias é difícil entrar lá dentro, tem muito barro e muita lama, não tem como trabalhar”, explicou Adilson Costa.

    A concessionária Rumo, por meio da assessoria de imprensa, informou que a queda do muro não foi ocasionada pela operação ferroviária. A empresa disse que realizou vistoria no local e constatou que a hipótese mais provável é que o rompimento em uma tubulação de água tenha provocado infiltração e queda de parte da estrutura.

    A concessionária informou que vai notificar os responsáveis para avaliar e definir as medidas necessárias para o reparo. A Rumo não informou se há previsão para manutenção do trecho.

    Por meio da assessoria de imprensa, a Regional Maringá do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) informou que os agentes de fiscalização da autarquia têm conhecimento do problema. O Crea-PR afirmou que a queda de parte do muro não tem relação com a estrutura de suporte do viaduto.

    O Conselho informou que a manutenção do trecho é necessária e deve ser feita com a adoção de boas práticas e conhecimentos técnicos de engenharia, com apoio de profissional e empresa habilitados pelo Crea-PR. A autarquia, por meio da assessoria de imprensa, informou que entrou em contato com a prefeitura e a concessionária Rumo para orientar e obter informações sobre o assunto.

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