Um estudo nacional vai identificar se a Covid-19 tem trazido impactos, e como, no processo de desenvolvimento de software em startups.
O trabalho é conduzido por um grupo de docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e Universidade de São Paulo (USP).
Os desenvolvedores de software que quiserem colaborar podem responder responder este questionário.
Após a tabulação vai ser possível caracterizar “o nível de maturidade das startups e como as etapas de requisitos, projeto, construção, teste, manutenção e gerência de configuração têm sido afetadas pelas mudanças recentes da forma de trabalho, especialmente pelo distanciamento social”, apontam Edson Oliveira Junior e Gislaine Camila Lapasini Leal, respectivamente professores dos departamentos de Informática (DIN) e de Engenharia de Produção (DEP) da UEM.
Dentro desse cenário, eles esperam que os resultados da pesquisa “contribuam para o desenvolvimento regional, pois Maringá é um polo no desenvolvimento de software”.
Segundo o Mapeamento das Startups Paranaenses, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), há cerca de mil startups no Estado que empregam mais de 10 mil pessoas e, que a maioria, desde março, adotou o home office.
A pesquisa sobre os impactos da Covid-10 no desenvolvimento de sofware teve início na UFMG, coordenada pelo professor Marco Tulio de Oliveira Valente, e foi estendida para as startups brasileiras por intermédio dos dois professores da UEM, que integram o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da UEM.
Há, ainda, colaboração dos docentes Rafael Prikladnicki, Leandro Bento Pompermaier e Rafael Matone Chanin, os três da PUCRS, e Marcelo Morandini, da USP.
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