A Prefeitura de Maringá estabeleceu novos protocolos para velórios e sepultamentos. O município restringiu para 10 o número máximo de pessoas que podem permanecer por sala de velório e limitou o tempo permanência no local em seis horas, contados retroativamente a partir do horário de sepultamento.
Os protocolos fazem parte das medidas de prevenção ao coronavírus para evitar aglomerações e o contágio do vírus. Outra mudança estabelece o horário de funcionamento dos velórios das 8h às 16h. Caso o sepultamento ou cremação não seja realizado até 16h30, os velórios deverão ser fechados e reabertos somente no dia seguinte para o sepultamento.
Os velórios para mortes ocasionadas por qualquer tipo de síndrome respiratória aguda grave como a Covid-19, sendo ou não confirmadas, estão suspensos. Nestes casos, o caixão será lacrado e encaminhado diretamente para os cemitérios.
A prefeitura proibiu a realização de velórios em igrejas e outros locais que não sejam a sala de velório e a abertura de urnas para despedida no cemitério ou crematório, independentemente da causa da morte. Não é permitida a divulgação de notas de falecimento, até uma hora após o sepultamento, para evitar aglomeração nos velórios.
As visitas nas dependências do Cemitério estão proibidas. O município limitou até 20 pessoas, no máximo, por sepultamento. Os sepultamentos deverão ter intervalos de uma hora.
O serviço funerário deve seguir as orientações de higienização, disponibilizando água, sabonete líquido, papel toalha e álcool em gel 70%.
Os velórios e sepultamentos devem seguir as medidas de prevenção: distância de dois metros entre pessoas, evitar o contato físico como aperto de mãos, abraços e beijos e seguir as medidas de higiene das mãos.
Nos velórios e sepultamentos, deve ser restringida a presença de pessoas consideradas do grupo de maior vulnerabilidade para o coronavírus (crianças, grávidas e pessoas com imunossupressão ou doenças crônicas) e pessoas com sintomáticas respiratórias.
De acordo com a prefeitura, os funcionários de funerárias seguem os protocolos para o manejo dos corpos de vítimas de Covid-19, que são definidos pelo Ministério da Saúde e similares aos adotados em casos de H1N1. Os sepultadores utilizam equipamentos de proteção individual como óculos, luvas e roupa apropriada para manejo dos corpos.
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