Dados divulgados pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Maringá, apontam, entre outras informações, que a maior concentração de casos confirmados de coronavírus está na área central de Maringá.
A região inclui áreas utilizadas com frequência para caminhadas, como o Parque do Ingá e o Bosque 2.
O estudo foi elaborado pelo Grupo de Pesquisa Ambiente, Sociedade e Geotecnologias (Gepag), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), liderado pela professora Valéria Lima e coordenado pelo professor Oseias da Silva Martinucci.
O projeto que deu origem aos dados é financiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa
Medidas rigorosas foram adotadas pela Prefeitura de Maringá para desestimular a presença de pessoas nos espaços públicos e reforçar a importância do isolamento domiciliar.
Parques foram fechados e ATIs isoladas, com fitas e cones. Fiscais posicionados em pontos estratégicos dos parques já orientaram sobre a importância do isolamento, sem muito resultado.
As medidas preventivas adotadas antecipadamente pela Prefeitura de Maringá e a persistência no isolamento refletem na menor taxa de incidência de casos confirmados em comparação comparado com outros municípios, como Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina.
Desde o dia 18 de março, quando foi publicando decreto suspendendo as atividades comerciais, permanece a recomendação do isolamento social e distanciamento entre as pessoas como pilar das medidas de prevenção ao coronavírus.
Todas as ações adotadas pela Prefeitura de Maringá foram traçadas de forma estratégica, embasadas em estudos científicos e a partir de exemplos de outros países que resistiram em aplicar o isolamento social e hoje lutam para conter a transmissão do vírus.
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