Casos de violência contra a mulher aumentam em meio à isolamento social em Maringá. Delegada estima em 15%

Por e-mail, a mulher também pode solicitar uma medida protetiva contra o agressor

  • Se de um lado, a recomendação dos órgãos de saúde de isolamento social protege as pessoas contra a disseminação do novo coronavírus, causador da Covid-19, por outro, expõe algumas mulheres ao risco de sofrer violência doméstica.

    Em Maringá, segundo a delegada responsável pela Delegacia da Mulher, Luana Lopes, os casos de violência contra a mulher aumentaram cerca de 15% nos últimos 13 dias.

    “São ameaças, injúrias, difamações, perturbação da tranquilidade, vias de fato (agressões físicas que não deixam vestígios) e lesão corporal (quando a agressão deixa marcas)”, explica a delegada.

    De acordo com Luana, conforme portaria da Secretaria de Segurança Pública, o atendimento presencial está se restringindo aos casos definidos como prioridade, como lesão corporal, estupros e tentativas de feminicídios.

    Para outros casos, as vítimas estão sendo orientadas a preencher um formulário que é enviado por e-mail. “Neste momento esta medida é necessária para garantir a segurança de todos em relação ao novo coronavírus. Por e-mail, a mulher também pode solicitar uma medida protetiva contra o agressor”, explica.

    Fora do horário de atendimento da Delegacia da Mulher, que vai das 9h ao meio-dia e das 14 às 18h, vítimas devem procurar o plantão da 9ª Subdivisão Policial de Maringá (9ª SDP) para registrar Boletim de Ocorrência, ou enviar e-mail para [email protected].

    Para tirar dúvidas o telefone é o (44) 3220-2500.

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