Bar foi fechado e igreja embargada em fiscalização da Prefeitura de Maringá contra coronavírus

Só na segunda-feira o telefone 156 recebeu 2.244 denúncias da população

  • A Operação de Fiscalização Integrada da Prefeitura de Maringá fez 580 vistorias desde sexta-feira (20/3), quando começaram a ser adotadas as medidas de restrição para a circulação de pessoas na cidade. Nesta segunda-feira (23/3) foram 130 vistorias e três autuações. Um bar foi fechado, uma igreja embargada e uma indústria foi autuada.

    O trabalho de fiscalização mobiliza mais de 150 pessoas. “Vamos continuar firmes e fortes fazendo o possível e o impossível para manter a população em casa”, afirmou o secretário da Fazenda, Orlando Chiqueto, que acompanhou operação durante toda segunda-feira.

    Só na segunda-feira o telefone 156 recebeu 2.244 denúncias da população. Desde sexta-feira, foram 5.689 denúncias. Até o momento, foram emitidas 150 notificações e 17 autuações.

    O Burger King, na Avenida Tiradentes, foi um dos primeiros alvos dos fiscais na noite de sexta-feira (20/3). O local foi notificado a deixar de atender presencialmente ao público. Conveniências de postos de combustíveis também foram notificadas a fechar.

    Na noite desta segunda-feira (23/3), um bar na Avenida Pedro Taques foi flagrado com dois clientes sentados à mesa e bebendo cerveja. O estabelecimento multado em R$ 600 e orientado a permanecer fechado. Em caso de descumprimento, vai ter o alvará cassado.

    Por volta das 21h20, a fiscalização flagrou culto numa igreja evangélica na Avenida Morangueira, no Jardim Alvorada.

    Mesmo após toque de recolher, o pastor celebrava o culto. Segundo os fiscais, o pastor tentou enganar a fiscalização dizendo que eram todos da mesma família e moravam na igreja. O fiscal disse que esperaria eles apagarem as luzes.

    O pastor saiu em seguida em seu carro e os fiéis andando a pé um para cada lado. Como a Igreja está sem alvará, vai ter a atividade embargada pela prefeitura. A mesma igreja já havia sido notificada e fechada no sábado (21/3).

    Último caso da noite foi resultado de denúncia da comunidade e funcionários. Uma indústria na PR-317, próximo aos shoppings atacadistas, estava com turno noturno de trabalho, mesmo após toque de recolher.

    Os fiscais foram impedidos de entrar. A proprietária foi chamada pelo responsável e os fiscais acionaram a Polícia Militar.

    Foi informado que empresa opera com quatro turnos de 50 funcionários, em média. O caso vai ser avaliado pela Secretaria da Fazenda. Vão ser analisados documentos e notas fiscais da empresa.

    O trabalho continua nesta terça-feira (24/3). O toque de recolher vale a partir das 21 horas.

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