Copel prevê investimento de R$ 73 milhões no sistema elétrico de Maringá e região

São quatro projetos que vão beneficiar Maringá, Sarandi, Paiçandu e o Distrito de Água Boa

  • Somando todos os projetos previsto pela Copel no triênio atual, de 2019 a 2021, a empresa prevê investir mais de R$ 73 milhões em melhorias no sistema elétrico de Maringá e região. Ao todo, são quatro projetos que vão beneficiar Maringá, Sarandi, Paiçandu e o Distrito de Água Boa.

    Das obras previstas, a mais cara vai custar R$ 56 milhões. São três novas subestações na tensão de 138 mil volts, que compõem o anel básico de distribuição de energia para  Maringá e municípios vizinhos. O novo sistema interligado vai oferecer uma maior flexibilidade operacional, maior capacidade de energia disponível, com mais opções de fontes de alimentação.

    Uma parte do dinheiro também vai ser investido em melhorias de subestações que estão prontas, como é o caso da subestação do Jardim Mandacaru. A obra que está em ampliação tem orçamento de R$ 10 milhões e vai possibilitar uma expansão do sistema elétrico para outras regiões de Maringá.

    Quando for finalizada a ampliação no Jardim Mandacaru, é esperada que a quantidade de energia transformada e disponibilizada dobre. Com um aumento na quantidade de energia, a Copel espera atender e melhorar a demanda da região centro-oeste de Maringá.

    Interligações beneficiam cidades e distritos

    Ao mesmo tempo que estão previstos investimentos na ampliação e construção de novas subestações em Maringá, outros projetos também vão atender a extensão e modernização das redes elétricas de média e baixa tensão. As novas redes vão alimentadas pelas três novas subestações de Maringá, e vão contar só em circuitos, com um investimento de R$ 1,9 milhão.

    Ainda em 2020, uma nova interligação e dois circuitos vão ser construídos pelo programa Paraná Trifásico. As obras vão ser feitas entre Paiçandu e o Distrito de Água Boa e juntas somam quase 21 quilômetros de rede em um investimento de R$ 1,8 milhão.

    O gerente de Projetos e Obras da região, Vinícius Soletti Pereira, estaca que as novas interligações resultam na redução de interrupções do fornecimento de energia.

    “No último ano, realizamos cinco obras de interligação na área urbana de Paiçandu, aumentando as possibilidades de manobras e de recomposição em caso de defeitos e desligamentos”, comenta Pereira.

    Além da construção das novas interligações, recentemente dez obras foram realizadas na rede convencional do município, substituindo as instalações atingas por cabos protegidos, que também contribuem para a redução da falta de luz.

    Entre outros empreendimentos concluídos recentemente, Pereira destaca uma nova interligação construída entre Maringá e Sarandi, e a construção de uma nova rede de alimentação para atendimento ao Distrito de Floriano. O distrito foi também interligado à cidade de Paiçandu, em uma construção de 16 quilômetros de rede.

    Investimentos em automação

    Tanto Maringá, quanto as cidades da região também recebem investimentos na área de automação da rede. A instalação de chaves automáticas permite a religação automática dos circuitos atingidos em algum incidente e ajuda a identificar a origem do curto-circuito.

    Nas áreas rurais, os religadores monofásicos evitam desligamentos por intercorrências pontuais, como o toque de galhos de árvores na fiação elétrica. Nos três municípios vizinhos, até o final de 2021 vão ser instalados 100 religadores monofásicos para atendimento ao campo e 20 chaves automatizadas.

    Ao todo, o investimento calculado é de R$ 3,8 milhões.

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