O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) vai apresentar na segunda-feira (2/3) à Prefeitura de Maringá uma reivindicação de aumento de 14,11% nos salários. Em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (27/2), no Auditório Luzamor, os servidores também decidiram que vão pedir um aumento no valor do vale-alimentação, além de uma redução da contrapartida descontada nos holerites.
Além das reivindicações dos servidores ativos, a categoria aprovou por unanimidade, a reivindicação do auxílio saúde para os aposentados no mesmo valor do vale-alimentação pago aos trabalhadores da ativa. No caso, de R$ 500.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá, a reivindicação dos servidores ainda não foi formalizada e por isso a administração ainda não vai se manifestar. Questionados se o superavit recorde, anunciado pelo prefeito Ulisses Maia (PDT) nas redes sociais, daria conta de pagar o aumento, a prefeitura também não se manifestou.
O Sismmar apresentou dados do Instituto Latino Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese), onde segundo os cálculos, a Prefeitura de Maringá tem plenas condições de conceder um reajuste que não se limite à reposição da inflação.
Segundo o sindicato, repor apenas a inflação oficial não daria conta de superar as perdas da classe trabalhadora, uma vez que isso não aumentaria o poder de compra. Ainda de acordo com o Sismmar, para aumentar de fato o poder de compra, é necessário um aumento acima da inflação. Do contrário, apenas igualaria o salário com a atual situação econômica do país.
Em relação ao vale-alimentação, os servidores querem um aumento no valor do benefício dos atuais R$ 337,50 para R$ 500. Eles também cobram uma redução da contrapartida, dos atuais 18,5%, para 1%.
A 2ª Assembleia Geral da Campanha Salarial 2020 foi marcada para terça-feira (3/3), um dia após a Mesa de Negociação com a prefeitura. Mais de 13 mil servidores reivindicam o aumento de salario e vale-alimentação.
Outras pautas dos servidores municipais de Maringá
Além dos aumentos citados, os servidores também discutiram reivindicar a aquisição de equipamentos de proteção individual (EPIs) de qualidade, pagamento de vale-refeição para os ativos e inativos e lutar contra a terceirização.
Também foi discutido a separação da folha de pagamento entre gastos com cargos comissionados, terceirizados e estatutários. E há um pedido de revisão no convênio de saúde dos servidores municipais.
Comentários estão fechados.