O Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) está proibido de usar o plenário da Câmara de Maringá. A medida restritiva vale por cinco anos e foi assinada pelo presidente da casa, Mário Hossokawa (PP).
A decisão é uma punição pela quebra de acordo de responsabilidade feito entre as partes. Segundo a Câmara, no dia da posse da nova diretora do sindicato, Priscila Guedes da Luz, o plenário foi deixado desorganizado e sujo após o coquetel de posse.
A punição foi informada à nova diretora em dezembro do ano passado. O ofício enviado pela Câmara lembrava à presidente que era proibido o consumo de bebidas alcoólicas, assim como de alimentos no interior e demais dependências do auditório.
Devido às festividades de posse, foi acordado com o Sismmar que seria liberado o consumo de bebidas e comidas no plenário, desde que o sindicato devolvesse o local limpo e organizado no dia seguinte, quando começariam as atividades internas do Legislativo.
O acordo, segundo Hossokawa, não foi cumprido pelo sindicato. “No outro dia tinha muita sujeira e resto de comida jogado no chão. Foi tudo deixado sujo”, conta o presidente da Câmara de Maringá.
A diretora do Sismmar, Priscila Guedes, explica que a limpeza foi feita. “Nós limpamos o auditório. Porém, o que eles queriam era que fosse lavado o local”, conta a diretora.
Segundo ela, a equipe responsável pelo fim da comemoração fez o trabalho de limpeza que chegou a ser confirmado por um servidor da Câmara.
De acordo com Priscila, o servidor “entendeu que o local estava limpo” e que eles fizeram a parte que cabia ao sindicato. Lavar seria de responsabilidade de Câmara.
Segundo a Câmara de Maringá, que deixou baldes com água e produtos de limpeza para que fosse feita a higienização do local, o acontecimento causou transtorno à zeladoria.
Hossokawa ainda ressalta que o termo de responsabilidade foi assinado pela própria presidente do Sismmar, que estava ciente das medidas cabíveis.
Priscila conta que o sindicato está recorrendo da decisão do presidente. A presidente afirma ainda que, em uma comemoração, dois dias após o coquetel da posse da diretoria do Sismmar, o plenário também foi deixado sujo. Segundo ela, aos responsáveis pela sujeira, não se aplicou uma medida tão severa quanto a aplicada ao Sismmar.
Hossokawa conta que não foi informado pela zeladoria de nenhum outro transtorno relacionado à limpeza, sem ser o do próprio Sismmar. O presidente da Câmara ainda diz que, mesmo que a denuncia fosse verdadeira, a presidente estava ciente do regulamento e que o regulamento apenas foi respeitado.
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