O Bloco J-90 do câmpus sede da Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde ficam alguns setores do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas (Lepac), vai passar por reforma.
Estão previstas adequações e remodelações na parte elétrica, calçada, cobertura, sistema de drenagem, laboratórios e banheiros, além de atendimento às questões de acessibilidade. A ordem de serviço foi assinada nesta segunda-feira (10/2) e a reforma vai ser entregue em oito meses.
Os laboratórios que mais serão beneficiados são o de Citologia Clínica e o de Bioquímica Clínica. No primeiro são feitas pesquisas sobre o HPV, preventivo do câncer de colo de útero, espermograma e exames de urina.
Na Bioquímica Clínica, são feitos exames que avaliam a saúde do trabalhador, como os de níveis de colesterol, glicemia e hormônios, dentre outros.
A Prefeitura do Câmpus Universitário (PCU) entende que a reforma é necessária não somente por questões estruturais, mas para possibilitar melhor desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão do Lepac, que recepciona o público no bloco ao lado, o K-10.
A reforma impacta uma área de 1.005,30 m² e o valor contratual é de R$ 657.735,59. Os recursos são provenientes de Termo de Ajustamento de Conduta entre a universidade e o Ministério Público. A empresa que venceu a licitação, em dezembro de 2019, foi a Mondeo Construtora.
“Espero, daqui a oito meses ou até antes, que haja a entrega do bloco, com o prédio nas condições adequadas”, declara Carlos Augusto Tamanini, prefeito do câmpus de Maringá (PR) da UEM. De acordo com ele, o Lepac é uma das prioridades da PCU por ser um lugar de bastante importância para toda a população.
O Bloco J-90 está há pelo menos sete anos sem reforma, conforme relembra Eliana Valéria Patussi, coordenadora do Lepac.
Lepac é referência na realização de exames
Fundado em 1982, o Lepac é um centro de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, além de único laboratório da região de Maringá a fazer exames de alta complexidade por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
É considerado referência regional para doenças epidemiológicas, por exemplo meningites, leishmaniose e doenças íctero-hemorrágicas. Faz parte do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/Aids e das Hepatites Virais, e do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, ambos do Ministério da Saúde.
O Lepac é o único laboratório especializado no diagnóstico de fungos patogênicos na macrorregião noroeste do Paraná e, desde 2014, único público paranaense que realiza análise de citologia oncótica de colo de útero.
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