O plano de ação elaborado para combater a dengue em Maringá tem uma nova fase nesta sexta (7/2) e sábado (8/2). Vão ser disponibilizados vários pontos para o descarte de bens inservíveis como sofás velhos, garrafas, móveis e pneus usados em bairros da zona Sul.
O descarte nas caçambas que vão ser instaladas pela Prefeitura de Maringá começa a partir das 15h30 desta sexta-feira (7/2).
Diferentemente do arrastão realizado na zona Norte, no sábado (1/2), quando máquinas e caminhões percorreram as ruas e avenidas, na zona Sul as caçambas vão ser posicionadas em pontos fixos.
Nesse formato, os moradores vão precisar levar os bens inservíveis até os pontos de descarte.
A decisão foi tomada, segundo a diretora executiva da Secretaria de Serviços Urbanos, Maria Lígia Guedes, porque os caminhões e máquinas tiveram dificuldades em se movimentar pelas ruas estreitas dos bairros da zona Norte.
Riscos de danos a calçadas e a veículos estacionados também foram considerados para repensar a estratégia no arrastão na zona Sul.
Além das caçambas para descarte correto de bens inservíveis, agentes de controle da dengue vão vistoriar a região em busca de criadouros do mosquito. São cuidados necessários para prevenir a proliferação do mosquito transmissor da doença.
A Secretaria Municipal de Serviços Públicos orienta as pessoas que não vai ser permitido o descarte de restos de construção, gesso e lâmpadas. Pessoas de outros bairros também podem ajudar no arrastão e aproveitar para descartar bens inservíveis.
Locais onde vão ficar os pontos de descarte
- Jardim Itaipu
Rua José Antonio Pires esq. com a rua Lobélia (terreno do antigo CMEI)
- Borba gato, Veredas e Santa Rosa
Av. Nildo Ribeiro esq. com rua Azléias
- São Clemente, Espanha e Atami
Av. Carlos Borges esquina com rua José Ferreira Martelli
Rua Pioneiro Levy de Aguiar Tupan (próximo do CMEI Padre Francisco)
- Itália I e II e Universo
Rua Sebastião Domingos Sabaine (próximo da Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe).
Rua Orion esq. com a rua Joaquim Mendonça (Jardim Universo)
- São Silvestre
Final da Rua Gertrudes Heck Fritzen esquina com a marginal do Contorno Sul
Rua Artur Henschel em frente ao Centro Esportivo
Senti muito suor, dor e coceira
Peguei dengue duas vezes ao longo dos meus 22 anos. A primeira vez, em 2014, fiquei internado sete dias no Pronto Atendimento (PA) Municipal de Paranavaí (67km de Maringá). Com as plaquetas abaixo de 50 mil, o médico falou aos meus pais que tinha medo de me dar alta e meu sistema imunológico não resistir a uma gripe fora do PA.
Quando finalmente pude sair do Pronto Atendimento, começou a famosa “coceira” que acompanha a doença. Na palma das mãos e nas solas do pés. Coçava tanto que cheguei até mesmo a machucar meus dedos.
Dois anos depois, passei pela mesma experiencia novamente. Com fortes dores nas juntas, 39º de febre e uma “moleza” no corpo, fui novamente ao Pronto Atendimento. Fiz outro hemograma onde minhas plaquetas deram abaixo de 150 mil.
Nesta segunda vez, não fiquei internado. Tomei medicação na veia e voltei para casa. Os cinco dias seguintes foram de fortes dores nos braços e pernas, além de manchas vermelhas em diversas partes do corpo. Eu não tinha coragem nem mesmo para me levantar e passei a maior parte do tempo dormindo.
Agora, quatro anos depois do meu ultimo caso de dengue, tenho medo só de ver um mosquito sobrevoando perto de mim. Na minha família com cinco pessoas, todos já tiveram dengue.
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