Em estado de greve desde 29 de janeiro, motoristas da Prefeitura de Maringá aceitaram a proposta de gratificação feita pela administração municipal. O prefeito Ulisses Maia (PDT) ofereceu 17,5% para os motoristas que não recebem a gratificação da coleta e 27,5% aos motoristas da Saúde que já recebem a gratificação de atividade de risco.
A decisão dos motoristas foi tomada em assembleia da categoria, na noite desta terça-feira (4/2), no auditório do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar). O sindicato vai comunicar o prefeito sobre a decisão da assembleia por meio de ofício nesta quarta-feira (5/2).
Anteriormente, a administração municipal tinha proposto 15% de gratificação para os cargos de Motorista I e Motorista II, aumento da gratificação dos motoristas de ambulância de 10% para 25% e a gratificação de 60% para motoristas da coleta.
Agora, de acordo com a nova proposta, não haverá diferença entre Motorista I e Motorista II, ambos devendo ser contemplados com o mesmo percentual de gratificação. A proposta ainda precisa ser autorizada pela Câmara Municipal.
A categoria reivindicava reajuste de 43%. Segundo os motoristas, esse seria o percentual de perdas ao longo de sete anos fora do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração Geral (PCCR), elaborado em 2013 e que não incluiu a categoria.
No entanto, de acordo com o Sismmar, a incorporação dos 43% vai voltar à mesa de negociação durante a campanha por reajuste salarial em 2020, que começa no sábado (8/2).
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