Motoristas da Prefeitura de Maringá entraram nessa quarta-feira (29/1) em estado de greve. A reivindicação da categoria é um reajuste de 43%. Segundo os motoristas, esse seria o percentual de perdas ao longo de sete anos fora do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração Geral (PCCR), elaborado em 2013 e que não incluiu a categoria.
Na sexta-feira (24/1), membros de três comissões do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) tentaram negociar o reajuste com o prefeito Ulisses Maia (PDT). A administração municipal propôs a concessão imediata de 10% aos salários dos motoristas, mas não apresentou um cronograma para os outros 33%.
Segundo a presidente do Sismmar, a proposta foi alterada na tarde desta quarta-feira (29/1), o que motivou a categoria a aprovar o estado de greve. “Chegamos na prefeitura para buscar o documento da proposta por escrito, quando percebemos que a oferta era diferente. O prefeito mudou de 10% de incorporação para 10% de gratificação”, afirma a presidente do Sismmar, Priscila Guedes da Luz.
A diferença das propostas, segundo informações do Sismmar, é que o aumento por incorporação no salário gera reflexo na aposentadoria do trabalhador. E quando o aumento é concedido por gratificação, o bônus só é valido durante a vida ativa do trabalhador.
O Sismmar informou que, após rejeitar a oferta, una nova proposta foi feita pela administração municipal. Foi ofertado 15% de gratificação para os cargos de Motorista I e Motorista II, aumento da gratificação dos motoristas de ambulância de 10% para 25% e a gratificação de 60% para motoristas da coleta.
Ao analisar a segunda proposta, a assembleia dos motoristas aprovou o estado de greve da categoria. “Na terça-feira (4/2) teremos uma assembleia para apreciar uma possível proposta. Caso não exista, ou ainda seja rejeitada, a greve vai ser iniciada na sexta-feira (14/2), cumprindo todos os prazos legais”, afirma a presidente do Sismmar.
A Prefeitura de Maringá foi procurada pela reportagem do Maringá Post, mas até o momento não recebemos uma resposta. O espaço permanece aberto à manifestação da administração municipal.
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