Os casos de HIV em Maringá saltaram de 12, em 2007, para 285 no ano passado, o que representa aumento de 2.275%. Os diagnósticos de Aids aumentaram 29% e subiram de 115 registros em 2007 para 149 no ano passado.
Os dados divulgados pela Secretaria de Saúde mostram que os homens lideram os casos confirmados. Em 2019, foram 350 diagnósticos positivos para HIV e Aids, enquanto as mulheres acumularam 93 casos confirmados.
Dos 443 casos registrados no ano passado, 60% são de pessoas entre 20 e 34 anos. Em 2019, nove pessoas morreram em Maringá por causas relacionadas à Aids.
Ninguém “morre de Aids”, mas sim por doenças classificados como oportunistas e que são causadas pela falha no sistema imunológico.
Ser HIV positivo não significa que a pessoa tenha Aids. HIV é uma sigla para vírus da imunodeficiência humana. É o vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).
Hoje, com a evolução do tratamento, é possível que a pessoa tenha o vírus e não desenvolva a doença.
Como medida de prevenção, a prefeitura realiza a entrega gratuita de preservativo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
No ano passado, o município realizou licitação para compra de camisinhas masculinas e femininas, além de gel lubrificante com investimento de até R$ 220 mil.
O Ambulatório Municipal de IST/HIV/Aids e Hepatites Virais, na Rua Tabaete, 396, realiza os testes para diagnóstico todos os dias da semana, das 7h às 17h, sem pausa para almoço.
Quem tem vida sexual ativa deve fazer o teste sempre que possível a cada três ou seis meses.
No ambulatório, o paciente recebe atendimento humanizado, sigiloso e, em caso de diagnóstico positivo, é orientado sobre o tratamento. No Brasil, em caso de HIV e Aids, o medicamento é fornecido exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O medicamento, enviado pelo Ministério da Saúde para as Regionais de Saúde, estava em falta no Paraná até quinta-feira (23/1).
De acordo com o diretor da 15ª Regional de Saúde de Maringá, Ederlei Alkamim, o medicamento é enviado todos os meses pelo ministério, mas em dezembro não veio. Durante um período de dez dias, cerca de 70% das entregas de medicamentos aos pacientes deixaram de ser realizadas.
O diretor disse que não sabe o que pode ter causado o problema no repasse dos medicamentos. No entanto, segundo Alkamim, uma remessa de medicamentos para o tratamento de Aids chegou na quinta-feira (23/1) e a situação foi regularizada.
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