A Prefeitura de Maringá pretende firmar parceria com empresas interessadas em apresentar soluções tecnológicas para implementação de um sistema de monitoramento na cidade. O objetivo é testar, sem nenhum custo, estratégias de monitoramento por câmeras com uso de inteligência artificial antes de publicar licitação para contratar o serviço.
Equipamentos que permitem reconhecimento facial, contagem de pessoas e veículos, cerca virtual e leitura de placas serão testados em praças, parques e vias da cidade. Todas as informações devem estar conectadas ao Centro Integrado de Segurança e Defesa Social da Secretaria Municipal de Segurança.
As empresas interessadas em participar do chamamento tem até 21 de fevereiro para enviar os documentos. Segundo o secretário de Segurança, Clodoaldo Rossi, a empresa prestará o serviço para o município por meio de prova de conceito por no máximo 30 dias. As despesas com os equipamentos, softwares, instalações e logística necessária serão de responsabilidade da empresa.
“O chamamento público permite que as empresas que realmente são sérias e têm as soluções que estamos buscando nos mostre que realmente funcionam. Depois das provas de conceito, vamos definir para o edital [de licitação] qual é a melhor solução”, explica o secretário.
A Comissão de Seleção e Avaliação será responsável por julgar as soluções apresentadas. Apesar das empresas arcarem com os custos, Clodoaldo Rossi diz acreditar que o edital vai reunir interessados. De acordo com ele, pelo menos três empresas já procuraram a secretaria.
O secretário afirma que o atual sistema de monitoramento de Maringá funciona com recursos limitados, sem uso de inteligência artificial. A ideia é que a partir dos testes o município encontre soluções para ampliar esses recursos.
“[As câmeras atuais] transmitem imagem e dependem de um operador estar olhando, identificando e rastreando. Com os analíticos, os softwares fazem isso automaticamente, conforme a programação.”
Segundo Clodoaldo Rossi, após o resultado dos testes, a prefeitura vai publicar licitação para contratar o serviço. A expectativa do secretário é que os equipamentos estejam funcionando até o final do primeiro semestre deste ano. Não há previsão de quanto deve ser investido.
A quantidade de câmeras e as áreas em que serão instaladas ainda são estudadas pelo município. Rossi explica que para definir os locais serão utilizados critérios como o número e tipo de ocorrências, além do grande fluxo de pessoas.
“Parques com grande visibilidade como Parque do Ingá, Parque do Japão e Parque Alfredo Nyfeller e praças como a da Catedral, Raposo Tavares e Napoleão Moreira da Silva, com grande fluxo de pessoas, são pontos de bastante interesse do município para que a tecnologia venha a ser um braço da segurança”, afirma o secretário.
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