O Santuário Diocesano Nossa Senhora de Fátima está em reformas desde setembro deste ano. Localizado no terreno da Paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier, o santuário foi inaugurado em 13 de maio de 1995 e é resultado do trabalho do Monsenhor Pedro Ryô Tanaka, falecido em 18 de março de 2001.
Em 2020, a capela completa 25 anos e nunca havia sido restaurada antes. A estrutura subterrânea e a arquitetura da capela são de origem japonesa. A imagem de Nossa Senhora de Fátima vinda de Portugal está intacta e não vai precisar passar por uma restauração. As telas feitas em seda vieram exclusivamente do Japão e da China e as pedras da capela são todas naturais.
Segundo o padre da Paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier, Nelson Molina, a intenção é manter a origem do trabalho artístico que foi produzido por Pedro Tanaka. “Nós procuramos cuidar de forma carinhosa para que as pessoas possam ter esse momento apropriado para a oração e adoração e também para as demais celebrações”, diz ele.
Padre Molina conta que o santuário é muito procurado para casamentos com poucos convidados. Segundo ele, os noivos gostam muito do espaço porque ele já possui a própria decoração e não precisa de enfeites. Além dos casamentos, muitos batizados também são realizados no Santuário.
De acordo com o arquiteto e coordenador da obra, Claudinei Vecchi, a reforma é dividida em duas etapas. A primeira está em andamento e vai priorizar a parte interna do Santuário como a restauração de rebocos, infiltração e pintura. A finalização da obra interna está prevista para o final do mês de dezembro.
Em relação à obra externa, a conclusão da reforma está prevista para o início de fevereiro de 2020. O jardim do santuário vai ganhar espelhos d’água, com uma imagem de Nossa Senhora de Fátima. O local vai contar com um muro de vidro para facilitar a visibilidade dos visitantes.
O Santuário permanece aberto das 7h às 22h. Para o padre Molina, o ambiente é privilegiado e especial. “Pedimos para Nossa Senhora de Fátima que derrame bênçãos a todas as famílias e toda a comunidade”, conclui.
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