Ubyara Alencar, de 57 anos, foi morto em uma estrada rural de Maringá no dia 13 de novembro. O corpo foi encontrado carbonizado junto com o carro dele. Na madrugada de 16 de novembro, Hélio Procópio, de 49 anos, desapareceu. Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido e confessou ter matado Procópio. Os assassinatos, em um intervalo de apenas três dias, trazem uma trágica coincidência: as duas vítimas eram enfermeiros.
Ubyara Alencar trabalhava na Unidade Básica de Saúde (UBS) Guaiapó-Requião. Segundo amigos, exercia o trabalho com profissionalismo e dedicação. Por meio das redes sociais, o prefeito Ulisses Maia (PDT) lamentou a morte do servidor. Hélio Procópio morava em Santa Fé, mas trabalhava como enfermeiro no Hospital Universitário de Maringá (HU) há mais de 20 anos.
Para a Polícia Civil, os dois casos estão praticamente solucionados. No dia do crime, a mulher de Ubyara contou à polícia que eles foram abordados por um homem na saída de um bar na Zona 7. Ela afirmou que foi deixada em uma rua no bairro Miosótis e o marido seguiu com o suspeito dentro do carro.
No entanto, o caso teve uma reviravolta e, um dia após o crime, ela foi presa suspeita de envolvimento. A mulher disse à polícia que a intenção dela e do amante era dar um susto no marido para que ele pedisse a separação.
Para a polícia, o crime foi premeditado. Os dois praticaram o crime para ficar com a herança do enfermeiro. Ele tinha uma casa avaliada em R$ 600 mil.
Enfermeiro do Hospital Universitário, Hélio Procópio desapareceu no sábado (16/11). Ele foi visto pela última vez saindo de um rodeio em Santo Inácio, a 98 quilômetros de Maringá. Na quinta-feira (21/11), a polícia informou que um adolescente, de 17 anos, confessou ter matado o enfermeiro.
De acordo com a Polícia Civil, o crime, tratado como latrocínio, foi praticado por dois adolescentes de 17 e 18 anos, mas o segundo ainda não foi localizado. Para a polícia, o jovem de 17 anos disse que a dupla não queria matar o enfermeiro, apenas roubá-lo. No entanto, a vítima teria reagido e eles mataram Hélio Procópio enforcado. Em seguida, os dois jogaram o corpo dele no Rio Pirapó.
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