Festival Afro-brasileiro de Maringá começa nesta quarta. Programação tem shows, oficinas, dança, gastronomia e arte

Uma das atrações é o show com o Coletivo “Ponto Br”, que reúne mestres da cultura tradicional

  • Para lembrar o marco de luta do povo negro e a importância da cultura afro, o Festival Afro-Brasileiro de Maringá vai ser realizado de quarta-feira (20/11) a domingo (25/11) na Travessa Jorge Amado, ao lado do Mercadão de Maringá.

    É a 11ª edição do evento. A programação conta com shows, oficinas de capoeira, apresentações de danças, palestras, gastronomia e arte. Artistas de Maringá e de outras regiões vão participar e a entrada é gratuita. 

    Uma das atrações do festival é o show com o Coletivo “Ponto Br”, que reúne alguns dos principais mestres da cultura tradicional como: Mestre Walter do Maracatu, Estrela Brilhante de Recife, Dona Zezé de Iemanjá, Caixeira do Divino e Ribinha do Bumba Boi de Maracanã, em diálogo com a paulistana Renata Amaral, o pernambucano Eder Rocha, o suíço Thomas Rohrer e o maranhense Henrique Menezes, músicos conhecidos da cena paulistana. Eles se apresentam na quinta-feira a partir das 21h, na Travessa Jorge Amado. 

    Também na quinta-feira (21/11), na programação do Festival Afro-Brasileiro, a partir das 14h, acontece o lançamento do livro “Estratégias para o ensino de história e cultura afro-brasileira: dúvidas, conceitos e procedimentos”.

    A ação vai ocorrer dentro de um auditório montado para o lançamento. De acordo com uma das autoras do livro, Daniara Thomaz, a obra apresenta uma discussão introdutória para a educação das relações étnico-raciais e aborda dúvidas e questionamentos daqueles que iniciam os estudos sobre esse assunto.

    Segundo Daniara, o objetivo do livro é preparar os professores e demais interessados na educação das relações raciais, para apresentar procedimentos e estratégias que sejam utilizados como recurso didático-pedagógico.

    Neste sentido, o livro aborda respostas para algumas questões comuns, como, por exemplo, o que é raça, por que a necessidade de cotas raciais, por que estudar historia e cultura afro-brasileira, entre outras. Os livros terão distribuição gratuita para professores da rede pública.

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