A Comissão Eleitoral do Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) impugnou uma das 29 urnas utilizadas na eleição por causa da falta de um dos dois tipos de lacres exigidos. Com 28 urnas apuradas, a chapa 2 “Sindicato é para lutar”, comandada por Priscila Guedes da Luz, lidera a disputa com 1.171 votos. A chapa 1 “No Rumo Certo”, comandada por Iraídes Baptistoni, está logo atrás com 1.151 votos.
A urna cancelada, da Maringá Previdência, inclui 558 servidores filiados. De acordo com o sindicato, não houve violação, mas em respeito ao Estatuto do Sismmar, a urna precisou ser invalidada. Segundo o estatuto, uma nova votação é necessária quando o número de votos da urna anulada é superior a diferença entre as duas chapas mais votadas.
Com o primeiro turno indefinido, uma eleição suplementar será realizada dentro de 10 dias. Só depois do novo pleito será possível saber quais chapas disputarão o segundo turno, que estava marcado para os dias 21 e 22 de outubro. A comissão também deve definir uma nova data para o segundo turno.
Segundo o sindicato, 5.520 eleitores filiados estavam aptos a votar, mas apenas 3.659 votos foram registrados nas 28 urnas validadas. Descontados os 58 votos nulos e 47 em branco, foram contabilizados 3.554 votos válidos.
Em aberta, a disputa no primeiro turno está acirrada. Quando começou a apuração dos votos, a professora municipal Priscila Guedes estava em terceiro lugar. Por volta das 11h15, quando os votos das últimas urnas eram contabilizados, Priscila ultrapassou a atual presidente do Sismmar, Iraídes Baptistoni, que tenta o terceiro mandato no comando do sindicato.
Confira o resultado das 28 urnas apuradas:
- 1º – Chapa 2 (Priscila Guedes e Carlos Alberto Máximo): 1171 votos
- 2º – Chapa 1 (Iraídes Baptistoni e Carlinhos Specian): 1151 votos
- 3º – Chapa 4 (Moisés Rebouças e Cibele Campos): 987 votos
- 4º – Chapa 3 (Tom Martins e José Ademir Fraiman): 245 votos
A eleição ocorreu na segunda-feira (7/10) e terça-feira (8/10). A apuração começou na terça-feira, por volta das 23h, no ginásio da Associação dos Funcionários Municipais de Maringá (AFMM).
Entre checagem das listas de votação, para evitar duplicidade e corrigir eventuais irregularidade, a contagem dos votos e a reunião da Comissão Eleitoral sobre as urnas questionadas, o processo de apuração levou cerca de 16 horas.
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