As carpas voltaram ao lago principal do Parque do Japão de Maringá. Mais de três meses após o registro da morte de 500 carpas, 480 peixes foram colocados no lago nesta quarta-feira (18/9). O trabalho foi realizado por servidores da Prefeitura de Maringá e por professores e estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Em breve o número de carpas nos lagos vai aumentar. Há 12 matrizes que se reproduzem no Centro de Pesquisas da UEM, no Distrito de Floriano. A estimativa do gerente do Parque do Ingá, Luis Uema, é que em torno de 200 peixes também possam repovoar os lagos do Parque do Japão dentro de a três a quatro meses.
O problema começou em junho, com o aparecimento de peixes mortos nos dois lagos principais do Parque do Japão. A causa da morte ainda é um mistério.
Os peixes que sobreviveram foram transferidos pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp) para lagos artificiais. O lago principal foi drenado. O fundo teve parte dos detritos e da terra removidos.
Também foi instalado um sistema de filtros, com carvão ativado, entre nascentes e o lago. Um reservatório foi construído para ajudar na manutenção dos peixes.
Com a manutenção do local por mais de dois meses, incluídos cuidados com nível de Potencial Hidrogeniônico (PH) da água, as carpas puderam retornar ao lago principal do Parque do Japão.
O lago menor vai ser drenado e passar por manutenção. Em cerca de dois meses, vai estar pronto para receber os peixes novamente. O objetivo é que o local esteja pronto para receber as carpas e os turistas para as atrações da Maringá Encantada no Parque do Japão.
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