A Prefeitura de Maringá começou a organizar o serviço de resgate de cavalos. Servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema) passaram por treinamento e estão aptos a realizar o manejo e captura.
Dois resgates foram realizados desde a semana passada. No primeiro caso, quatro cavalos foram resgatados do pátio de uma empresa no Contorno Sul. Os animais foram trancados pelo proprietário, que evitou que os animais ficassem perambulando pela rodovia.
O outro resgate foi de uma égua prenha, que morreu após um carro bater na carroça puxada pelo animal. O acidente foi registrado na noite de sexta-feira (16/8).
Os profissionais que passaram a trabalhar neste setor também vão passar por cursos de qualificação para aperfeiçoar o procedimento. A Prefeitura de Maringá finaliza um decreto para detalhar o funcionamento e tornar o serviço mais efetivo.
Os pedidos de resgate de cavalos precisam ser feitos pelo telefone 156. Após o resgate, o animal vai ser levado para um abrigo temporário, onde vai permanecer por até dez dias. Esgotado o prazo, o animal vai ser doado.
Se o proprietário for atrás e apresentar o documento de posse, vai ser penalizado com multa de R$ 500 por animal solto e mais R$ 73,91 por diária no abrigo provisório.
A Sema destaca que animais soltos em terrenos invadem vias públicas e podem causar acidentes e outros transtornos, como mau cheiro de fezes.
A pastagem em fundos de vale também é proibida, pois coloca mananciais em risco, como lembra o secretário do Meio Ambiente, Marco Antonio Azevedo.
Segundo o secretário, animais que cruzam limites entre municípios também representam problemas e a situação vai precisar ser pacificada entre as prefeituras.
Em 2019, a Sema recebeu 30 pedidos de atendimento para resgate de cavalos na cidade.
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