Maringá caiu 11 posições no ranking de acesso ao saneamento básico divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária Ambiental (Abes). Neste ano, a cidade ocupa a 18ª posição entre os municípios de grande porte no Brasil e a 5ª no Paraná no ranking que mede o quão próximo os municípios estão da universalização do saneamento. Em 2018, o município ocupava a sétima posição em nível nacional e a terceira no Estado.
A cidade ainda continua entre os municípios classificados com a maior pontuação na categoria rumo à universalização. Da pontuação máxima de 500 pontos, Maringá obteve 497,29, menor pontuação se comparada aos 498,18 pontos atingidos no ano passado.
No Paraná, Curitiba (499,99) e Cascavel (498,81) continuam a frente de Maringá. Quem passou o município no ranking foi Cambé (497,48) e Londrina (497,37). No Brasil, quem lidera o ranking de cidades de grande porte rumo à universalização são Piracicaba (SP), Rio Claro (SP) e São Caetano do Sul (SP) com pontuação máxima.
A pontuação é a soma da nota obtida nos cinco indicadores avaliados pela Abes: abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada de resíduos sólidos. O ranking 2019 foi elaborado com dados de 2017, por causa da defasagem de dois anos entre a coleta e a divulgação pelo Ministério das Cidades.
Entre os indicadores, Maringá obteve 100 pontos em tratamento de esgoto e destinação adequada de resíduos sólidos, o mesmo resultado do ranking divulgado no ano passado. Em abastecimento de água, a cidade ficou com 99,99, também a mesma pontuação de 2018.
Comparando com o ranking divulgado no ano passado, a cidade registrou nota mais baixa na coleta de esgoto, em que a pontuação caiu de 99,99 para 99,98 pontos neste ano. Maringá também obteve pontuação menor na coleta de resíduos sólidos, em que caiu de 98,20 para 97,32 pontos.
O levantamento também faz uma relação entre a pontuação total alcançada pelos municípios e a taxa de internação por doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado. Na média geral, a taxa de internações por causa dessas doenças em municípios rumo à universalização ficou em 20,19. Em Maringá, esse índice é de 17, menor do que o registrado no ano passado, que era 25,56.
Entre as novidades desse ano, a Abes também inclui no ranking, a partir de dados do IBGE, a situação dos municípios em relação à elaboração do Plano de Saneamento Básico. Segundo o ranking, Maringá e outros municípios do Paraná têm plano de saneamento em vigor.
Entenda o ranking da Abes
Para calcular os indicadores, a Abes reúne dados dos municípios brasileiros que estão no Sistema Nacional de Informações de Saneamento. Para o ranking de 2019, foram utilizados dados de 2017.
Os municípios foram divididos em quatro categorias: rumo à universalização (acima de 489 pontos), compromisso com a universalização (450 a 489 pontos), empenho para a universalização (200 a 449 pontos) e primeiros passos (abaixo de 200 pontos).
Dentro das categorias, as cidades são divididas entre as de pequeno e médio portes e as de grande porte. Nessa divisão é considerada a classificação do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) que considera municípios de até 100 mil habitantes como de baixo e médio portes e com mais de 100 mil habitantes os municípios de grande porte.
Neste ano, o ranking reúne 1.868 municípios, o que segundo a Abes, representa 68% da população do país. A maior parte dos municípios pertence a categoria empenho para a universalização, que representa mais de 70% deles.
Confira a posição de Maringá em 2019 e no ano passado:
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