Com disfarce de vendedor de coxinha, quadrilha consegue render vigias em roubo de R$ 1 milhão em Maringá

Embora os assaltantes estivessem com armas longas, nenhum disparo foi efetuado no roubo na Avenida Brasil.

  • Ao serem chamados por um vendedor de coxinha, os vigias de uma empresa de transporte de valores não imaginavam que este era apenas um chamariz para a prática de uma ação criminosa ousada no final da tarde desta quinta-feira (13/6). A história terminou com o roubo de R$ 1 milhão em Maringá.

    A quantia foi informada pelos vigias assim que a Polícia Militar chegou ao barracão usado pela empresa, na Avenida Brasil. Ao chegarem ao local, os responsáveis pelo negócio não confirmaram os valores levados e, segundo os policiais militares, não quiseram prestar mais informações sobre a ação criminosa.

    Com pouca segurança no prédio, quase ninguém desconfiava que ali havia carregamentos de grandes quantias em dinheiro vivo. Mesmo assim, a notícia chegou aos bandidos que organizaram um plano ousado.

    Ainda não havia escurecido quando o roubo de R$ 1 milhão foi registrado. Enquanto o vendedor de coxinha distraia os vigias, outros integrantes da quadrilha, que mexiam em fios ao lado de uma kombi, aproveitaram para render os seguranças e entrar no barracão. Ao menos seis homens participaram da ação criminosa.

    Embora os assaltantes estivessem com armas longas, nenhum disparo foi efetuado e os comerciantes vizinhos ao imóvel só perceberam que era um roubo após a movimentação policial no local. Os quatro vigias que faziam o abastecimento de um carro forte foram amarrados e tiveram os revólveres e coletes balísticos levados.

    Os assaltantes saíram tranquilamente do barracão e carregaram uma kombi branca, usada na fuga, com os malotes recheados de dinheiro. Câmeras de segurança de uma empresa que fica perto do barracão registraram parte do roubo de R$ 1 milhão.

    A Polícia Civil passou a investigar o caso e uma suspeita é de que bandidos que moram em Maringá teriam negociado a ação criminosa com assaltantes de outras cidades. Até o final da tarde desta sexta-feira (14/6) ninguém havia sido preso.

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