A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (5/6), no Jardim Alvorada, em Maringá, um homem de 30 anos acusado por crime de pedofilia.
O nome do suspeito, que usava a “Deep Web” para a prática do crime, não teve o nome divulgado. O homem vai responder pelos crimes de armazenamento e compartilhamento digital de pornografia infantil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A Polícia Federal informou que uma perícia preliminar confirmou a prática de crime de pedofilia. Os agentes da PF informaram que durante as buscas feitas na manhã desta quarta, foram constatados no notebook do suspeito, arquivos digitais com cenas de sexo explícito ou pornografia que envolviam crianças ou adolescentes.
O suspeito de 30 anos, que mora no Jardim Alvorada, passou a ser investigado após denúncia formulada por entidades de cooperação internacional que trabalham contra a prática do crime de pedofilia na internet.
As informações fornecidas pelas entidades apontaram as atividades de pedofilia dentro da chamada “Deep Web”, também conhecida como internet profunda, em território nacional.
Ao aprofundar as investigações, a PF chegou ao homem que mora em Maringá. Isso ocorreu por meio de verificação dos endereços de compartilhamento, o que levou a PF ao local de moraria e trabalho do suspeito.
Ele foi preso em flagrante pelo crime de pedofilia. Somadas as penas, o homem corre o risco de ser penalizado a mais de dez anos de prisão.
Saiba mais sobre a “Deep Web”
Originalmente, a “Deep Web” era apontada como o endereço dos sites “invisíveis”, que são páginas que, por qualquer motivo, não apareciam em mecanismos de busca, especialmente no Google.
Com base nas definições mais puras, um site da “Deep web” não tem seu conteúdo disponibilizado em mecanismos de pesquisa e, portanto, não pode ser encontrado, exceto caso por quem conhece o endereço do site.
Mais detalhes sobre o funcionamento e os riscos da “Deep Web” podem ser conferidos nesta reportagem especial.
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