Foi preso na madrugada desta sexta-feira (10/5) na BR-376, próximo a Mandaguari, Carlos Alberto Dias da Silva, 28 anos, sob a acusação de ter estuprado, matado e ocultado o corpo da adolescente Jeniffer Tavares Mologni, 16 anos. O caso Jeniffer chocou a cidade no início da semana em razão da violência praticada e da forma como o corpo foi encontrado.
“Não tem dúvida nenhuma de que foi ele quem matou”, afirmou o delegado de homicídios de Maringá, Diego de Almeida, que havia conseguido um mandado de prisão preventiva do suspeito no dia seguinte em que o corpo da adolescente foi encontrado em um terreno do Loteamento Monte Sinai, na zona norte da cidade.
Na madrugada desta sexta-feira, diante da informação de que Carlos retornaria para a cidade de Maringá, após ter permanecido foragido em uma cidade do interior de São Paulo, os policiais interceptaram o homem, que viajava com a mãe.
Com ele, foi localizado o celular de Jeniffer. No interrogatório, informou o delegado, Carlos confirmou apenas que tentou ocultar o corpo da adolescente no Monte Sinai.
O acusado negou as acusações de estupro e não explicou o traumatismo craniano e nem a esganadura praticada contra a adolescente. O ferimento no pescoço é apontado como a causa da morte pelos peritos do Instituto Médico Legal.
A Delegacia de Homicídios ainda tenta esclarecer o local onde a adolescente foi morta e qual foi a motivação do crime. A última imagem de Jeniffer viva foi flagrada pela câmera de segurança de um posto de combustíveis. A gravação mostra que Jeniffer entra no banco traseiro do gol preto que pertence a Carlos.
Outra imagem obtida pela polícia mostra Carlos saindo do carro dentro do estacionamento de um motel localizado na PR-323, onde o acusado do crime, levou a jovem.
Ao depor, Carlos confirmou que esteve com Jeniffer no motel e que os dois praticaram sexo consensual, sem qualquer violência. Na versão do acusado, a adolescente morreu devido ao uso excessivo de drogas.
O inquérito sobre o caso Jeniffer só vai ser concluído nos próximos dias, quando vai ser encaminhado ao Ministério Público. Carlos vai permanecer preso preventivamente.
Natural de Maringá, Jeniffer Tavares Mologni, 16 anos, amava os animais e pretendia cursar medicina veterinária. Seu grande parceiro era Leão, o cachorro vira-lata da família.
Comentários estão fechados.