Natural de Maringá, Jeniffer Tavares Mologni, 16 anos, amava os animais e pretendia cursar medicina veterinária. Seu grande parceiro era Leão, o cachorro vira-lata da família. Fotos e publicações de cães e gatos no perfil pessoal do Facebook da jovem também demonstram a paixão por animais.
Jeniffer estava no segundo ano do Ensino Médio e estudava no período da manhã no Colégio Estadual Branca da Mota Fernandes. Ela completaria 17 anos no dia 1º de outubro.
A adolescente morava na Vila Morangueira com a mãe, Carla Tavares, com o padrasto, Adão Graboski, e com a irmã caçula, Letícia Mirela, de um ano. E era bastante próxima do irmão mais velho, Brayan Tavares Mologni, de 18 anos, que é casado, tem um filho pequeno e mora em Sarandi. O pai da jovem, Marcelo Mologni, também mora em Maringá.
O gênero musical preferido de Jeniffer era o funk, e ela era fã do cantor Daniel Pedreira Senna Pellegrini, mais conhecido como MC Daleste, que foi assassinado em 2013. O nome e fotos do funkeiro aparecem no perfil do Facebook da jovem, que o considerava o “rei do funk”. Ela também era fã da cantora e compositora norte-americana Billie Eilish, e publicou diversas fotos da famosa em seu perfil.
Segundo o irmão, Brayan, o hobby de Jeniffer era assistir vídeos no YouTube e desenhar. “Ela gostava bastante de desenhar carros e motos, e também o Mc Daleste”, conta ele, que descreveu a irmã como uma menina “muito divertida, engraçada, inteligente, de coração bom e que tinha muitos amigos”.
Jeniffer Tavares Mologni havia saído com os amigos no sábado (4/5) e não retornou para casa. A mãe da jovem, Carla Tavares, registrou boletim de ocorrência na delegacia e pediu ajuda para encontrá-la, por meio das redes sociais. Em seu perfil do Facebook, a mãe publicou nesta segunda-feira (6/5) que a filha havia sido vista pela última vez em um Gol G5, da cor preta, com placa de São Paulo, na manhã do domingo (5/5).
Na manhã desta terça-feira (7/5), a adolescente foi encontrada sem roupas e morta no final da Avenida Mandacaru, no loteamento Monte Sinai, nas proximidades do Jardim Rebouças. Segundo entrevista do delegado Diego Almeida, da Delegacia de Homicídios, o corpo foi encontrado por catadores de recicláveis, que acionaram a polícia.
O reconhecimento foi feito pela mãe, e o corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Maringá. A polícia investiga o caso. O horário do velório e sepultamento não haviam sido confirmados pela família até o fechamento da reportagem.
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