A Câmara de Maringá vai analisar nesta quinta-feira (11/4), em primeira discussão, o projeto de lei encaminhado pela Prefeitura de Maringá que autoriza o pagamento de uma indenização no valor de R$ 1,1 milhão à Associação Cultural e Beneficente Água Viva. O motivo é que a associação teve um prédio demolido por questão ambiental, pois grande parte do imóvel foi construída dentro da área de preservação permanente.
Em maio de 2018, um termo de ajustamento de conduta foi assinado entre a Prefeitura de Maringá, o Ministério Público e a Associação, quando foi definido que o prédio onde funcionava o Centro de Formação Kairós, Renovação Carismática Católica, teria de ser demolido porque se encontrava em distância menor de 50 metros de uma nascente.
Quando a área foi doada à Associação, a mais de 20 anos, a legislação municipal não restringiu a construção. A administração municipal fez a demolição do imóvel, procedeu o cercamento da área e começou a fazer o replantio da mata nativa na área.
Dentro do termo de ajustamento, também ficou acordado que a Prefeitura de Maringá faria a indenização das edificações existentes fora da área de preservação permanente. O valor foi descontado dos gastos com as demolições e com o cercamento e plantio de árvores. O Centro de Formação Kairós ficava no Parque Hortência.
Agora, o excedente a ser indenizado à associação foi estipulado em R$ 1.178.433,10. Para fazer o ressarcimento, um projeto de lei foi encaminhado aos vereadores para que se faça um aditivo ao orçamento da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar, que vai fazer o repasse à Associação. O prédio contava com auditórios, cozinha, panificadora, refeitório e tinha sido totalmente construído com recursos da Associação.
A Associação Cultural e Beneficente Água Viva também trabalha em Maringá com o Centro Dia João Paulo II, que faz o atendimento a idosos e que iniciou as atividades na cidade em agosto de 2005.
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