Começam tratativas para a realização do Fórum Paranaense de Turismo Religioso em Maringá em 2019

Se confirmado, o evento vai mobilizar cerca de 200 pessoas de vários municípios paranaenses.

  • O representante da Comissão Estadual do Turismo Religioso do Paraná, empresário Pedro Kempe, o diretor de Turismo da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, Luiz Fernando Neves, e a superintendente Executiva do Maringá e Região Convention & Visitors Bureau, Yara Linschoten, realizaram nesta quarta-feira (13/2) a primeira reunião para discutir a possibilidade de realizar este ano em Maringá o 2º Fórum Paranaense de Turismo Religioso.

    O 1º Fórum aconteceu em outubro do ano passado em Curitiba, em ação idealizada pela Comissão Estadual de Turismo Religioso, organizada pela Paraná Turismo, Fecomércio, ASSINTEC e Pastoral de Turismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com Sebrae-PR, Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Paraná) e Curitiba Convention e Visitors Bureau.

    Na ocasião, Maringá foi escolhida para sediar a segunda edição. Na reunião realizada na sede do Convention, Kempe explicou que, caso seja confirmada a realização em Maringá, o evento vai mobilizar cerca de 200 pessoas de vários municípios paranaenses, representantes públicos dos municípios, instituições de ensino superior, empresas prestadoras de serviços para o turismo e líderes de diferentes religiões.

    Além de palestras, painéis e mesas redondas, o Fórum terá em sua programação atividades experienciais, com ações de networking e city-tour.

    Yara Linschoten disse que o Convention Bureau vai apoiar a captação do evento por saber que, ao trazer pessoas de todo o Estado e mais palestrantes de outros Estados brasileiros, o Fórum provoca impacto na economia local, já que os visitantes vão se hospedar nos hotéis de Maringá, visitarão restaurantes, precisarão de táxis e outros serviços.

    Turismo Religioso no Plano Estratégico

    Também na quarta-feira (13/2), o empresário Pedro Kempe participou como convidado da primeira reunião ordinária do Conselho Municipal de Turismo (CMTur) de 2019, quando foi muito discutida a criação do Plano Estratégico de Turismo de Maringá.

    Na avaliação de Kempe, a cidade precisa dar atenção a eventos religiosos que atraem visitantes de várias cidades. Segundo ele, todas as religiões com representações na cidade realizam encontros e festas que nem sempre chegam ao conhecimento dos operadores do turismo.

    Kempe citou, como exemplo, a encenação da Paixão de Cristo, que chega a atrair 50 mil pessoas em uma só noite e que o trade turístico poderia potencializar se oferecer outras atrações que levem a pessoa que vem de outra cidade para assistir o espetáculo a permanecer pelo menos até o dia seguinte na cidade.

    O secretário de Cultura, Miguel Fernando, também membro do Conselho Municipal de Turismo, sugeriu que as agências de viagem explorem melhor eventos como a Paixão de Cristo e ofereçam pacotes turísticos em cidades da região, de modo que o visitante tenha diversificadas alternativas na cidade, além da encenação.

    Durante a reunião do CMTur também foi apresentada parte do Inventário da oferta turística de Maringá, primeiro passo para o início da elaboração do Plano Estratégico de Turismo, que o município deverá que criar e aprovar neste ano, segundo ficou decidido pela Conferência Municipal de Turismo realizada em outubro de 2018.

    Segundo o diretor de Turismo da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, Luiz Fernando Neves, a partir do Inventário será elaborado o Diagnóstico Estratégico Situacional por consultores especializados a serem contratados pela prefeitura. O Diagnóstico vai subsidiar a tomada de decisão com a participação integrada dos setores público, privado e comunidade.

    O presidente do CMTur e do Conselho Curador do Convention, Dirceu Gambini, disse que agora será criado um grupo formado por representantes de alguns setores ligados ao trade turístico para acompanhar todas as etapas do Diagnóstico e do Plano Estratégico. Este grupo, oficialmente chamado de Câmara Técnica, deverá ter entre 8 e 10 membros comprometidos com o acompanhamento do processo.

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