A Prefeitura de Maringá denunciou duas mulheres à Polícia Civil após um pavão do Parque do Ingá ter penas arrancadas. “As denúncias relatam que uma das agressoras pisava na cauda do animal para a outra retirar as penas. É revoltante essa situação”, afirmou o gerente de parque da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema), Adeilson Silva.
O caso do ataque ao pavão vai ser investigado. Em paralelo, a prefeitura informou que as rondas da Guarda Municipal de Maringá serão intensificadas, bem como as ações de educação ambiental dentro da reserva.
A orientação aos visitantes é não tocar nas aves nem mesmo recolher as penas caídas naturalmente, o que geralmente acontece no inverno. A alimentação também é proibida. Quando não fornecida pela Sema, a dieta alimentar das espécies do Parque do Ingá como sementes, goma de árvores e insetos é encontrada na própria reserva.
“As pessoas acreditam que estão ajudando os animais fornecendo biscoitos, bolachas, salgadinhos e outros produtos industrializados. Esse comportamento altera o hábito dos animais, com os macacos-prego que saem dos parques à procura de comida e acabam atropelados”, enfatizou o gerente de parques.
A Sema também alerta que os animais silvestres podem transmitir doenças aos seres humanos, dentre elas a raiva, também oferecendo riscos como mordidas e arranhões. Os próprios animais também não estão imunes a essa relação e os macacos por exemplo, podem contrair doenças dos seres humanos, algumas fatais.
O caso do pavão do Parque do Ingá revoltou os visitantes que presenciaram a os maus tratos ao animal e os funcionários municipais que trabalham na reserva.
“Visitantes não apenas locais, mas inclusive de outros estados tiram fotos, contemplam e se maravilham com a beleza do pavão. É revoltante porque essas aves também sentem dor”, afirma Silva.
Denuncias de vandalismo ou maus tratos aos animais dos parques de Maringá podem ser feitas para a Guarda Municipal no fone: 153
As duas mulheres acusadas de arrancar as penas do pavão do Parque do Ingá acabaram detidas, foram ouvidas pela Polícia Civil e liberadas. Veja mais detalhes na reportagem abaixo da RICTV.
https://www.youtube.com/watch?v=VAAh2S9zWOM
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