Você sabe o que é phubbing? O termo em inglês foi criado a partir das palavras phone (telefone) e snubbing (esnobar, desprezar). Enfim, phubbing é o ato de ignorar uma pessoa por causa do celular.
Especialistas avaliam que esse fenômeno impacta diretamente as relações pessoais e enfraquece os laços de afeto.
Para demonstrar os efeitos do phupping na prática, a Unimed Maringá preparou uma ação com câmeras escondidas em um restaurante de Maringá. O objetivo foi registrar a reação dos clientes ao receber uma caixa para guardar o celular durante o jantar, além de um ‘cardápio’ com sugestões de assuntos para uma conversa interessante e sem interrupções.
Nem todos os clientes resistiram à tentação de checar as notificações, mas quem deixou o aparelho dentro da caixinha teve uma noite muito mais agradável.
O vídeo da experiência nas redes sociais na quarta-feira (14/1) e até a tarde desta sexta-feira (18/1), na página do Facebook da Unimed Maringá, mais de 120 mil pessoas tinham visualizado a gravação. Já são quase mil compartilhamentos e o material também tem sido muito compartilhado pelo WhatsApp.
https://www.facebook.com/unimedmaringa/videos/2034720586618370/
Apesar do nome pouco conhecido, o phubbing segue presente na nossa vida. Números de pesquisas divulgadas pela Unimed Maringá mostram que uma pessoa gasta, em média, três dias inteiros no celular por mês.
Também foi constatado que 46,3% dos adultos já sofreram phubbing e 36,6% acreditam que o fenômeno é altamente prejudicial para os relacionamentos. Em média, uma pessoa toca 2.617 vezes no celular, o equivalente a 145 minutos por dia.
A psicóloga da Unimed Maringá, Bruna Zingra, alerta para o uso excessivo do smartphone. “A ansiedade aparece quando não estamos vivendo totalmente o agora. O celular te desconecta com apenas uma notificação e te faz pensar ou no futuro, ou no passado. Além de dividir a atenção, perde-se o foco do presente e, consequentemente, a relação pelo olhar, pelo tom de voz e o contato pleno com quem você gosta”.
Com a ação realizada no restaurante, a Unimed Maringá que mostra a importância de combater essa prática e manter as relações afetivas sempre vivas.
A mensagem final do vídeo diz que “o phubbing não é saudável para ninguém” e convida o espectador a dar atenção às conexões reais. “Delimite horários para o uso do celular e tenha consciência do espaço que o aparelho ocupa na sua vida. Não é fácil mudar o hábito de acessá-lo o tempo todo, mas é possível e necessário”, recomenda a psicóloga.
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