A Prefeitura de Maringá fechou em dezembro mais cinco contratos com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Unicesumar e a Uningá para atualizar o Plano de Manejo do Parque do Ingá. O objetivo é que o trabalho seja concluído no final de 2019.
Por R$ 2,85 mil, equipes do Centro de Ciências Biológicas da UEM vão fazer os estudos da herpetofauna, que reúne os anfíbios e répteis.
Em outro contrato de R$ 38,1 mil, profissionais do Centro de Ciências Exatas e do Departamento de Ciências da UEM vão realizar a atualização da mastofauna, que é o conjunto de mamíferos que vivem na reserva.
E dentro de um terceiro contrato com a UEM, no valor de R$ 38 mil, profissionais do Departamento de Geografia vão realizar a atualização necessária no que se refere ao meio físico do Parque do Ingá.
Com o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Unicesumar foi fechado um contrato de R$ 7,3 mil para a atualização dos estudos sobre a avifauna do parque, que reúne as aves que vivem na área.
A Uningá vai ser contratada por R$ 99,2 mil para analisar os aspectos socioambientais e também para elaborar o relatório final do Plano de Manejo do Parque do Ingá, com a integração das informações sobre a vegetação terrestre, limnológicas, da mastofauna, avifauna e herpetofauna, além dos aspectos físicos e socioambientais.
O trabalho de atualização do Plano de Manejo do Parque do Ingá foi iniciado no final do mês de maio de 2018, quando equipes do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura o Nupélia, da UEM, iniciaram as coletas de água, algas, sedimentos e peixes no lago do parque.
A última atualização do Plano de Manejo do Parque do Ingá foi realizada entre 2008 e 2009. Na ocasião, houve algumas definições importantes como a decisão de acabar com o minizoológico da reserva e transferir todos os animais que eram mantidos em cativeiro. O primeiro Plano de Manejo do Parque do Ingá foi feito em 1994.
Inaugurado em outubro de 1971 e declarado como Área de Proteção Permanente, em 1991, o Parque do Ingá possui 474,3 mil m² de mata remanescente da Mata Atlântica.
Em janeiro de 2017, a área foi definida como uma Unidade de Conservação na categoria de Área de Relevante Interesse Ecológico, depois da sanção pelo prefeito Ulisses Maia da lei 10.353 de autoria do ex-vereador Humberto Henrique.
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