Há uma estimativa de que 60 milhões de brasileiros sofram com algum tipo de dor crônica. Nos serviços de emergência, 61,2% dos pacientes têm queixas de dor e desse total, em 85,4% dos casos, a principal queixa de quem procura o atendimento é a dor.
A demanda dos pacientes tem exigido mais preparação dos profissionais. Em Maringá, que é uma das poucas cidades no Brasil que tem um ambulatório de dor, com atendimento eletivo, no Hospital Memorial da Uningá, também foi criado um curso de pós-graduação lato sensu em Controle da Dor e Medicina Paliativa.
A pós-graduação tem a coordenação do professor Dr. Orlando Colhado, médico especialista em dor. O curso oferece conhecimento sobre os principais mecanismos fisiopatológicos das síndromes dolorosas, como formar e trabalhar em equipe multidisciplinar.
De acordo com o médico coordenador, o curso se torna importante diante da realidade dos serviços de emergências médicas, onde grande parte dos pacientes se queixam de dores.
O tratamento das síndromes dolorosas requer conhecimento da fisiopatologia, dos fatores causais e do tratamento, que podem variar quanto aos protocolos; seja medicamentosos ou via procedimentos intervencionistas para o controle da dor, com a previsão de atendimento multidisciplinar.
A nova turma da pós-graduação em Controle da Dor e Medicina Paliativa começa em janeiro de 2019. O curso é aberto a profissionais de todas as especialidades médicas, que podem aprender mais sobre o diagnóstico e tratamento da dor crônica e aguda.
Com aulas presenciais duas vezes por semana, o curso tem duração de 18 meses. A carga horária é de 600 horas em módulos mensais e é ministrado por professores, mestres e doutores de várias especialidades.
O Dr. Orlando Colhado, coordenador do curso, fundou em 1999, em Maringá, a Clinidor, primeira de Maringá e terceira clínica do Paraná a trabalhar com os mais diferentes tipos de dor. A carreira do médico está em constante atualização, tanto que em fevereiro de 2019, Colhado vai a Miami, em mais uma conferência internacional.
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