A Prefeitura de Maringá pretende instalar placas de ruas iluminadas com energia solar, informações em braile e entrada USB para carregar celular. A licitação no valor máximo de R$ 1,9 milhão prevê a compra de até 1.188 placas. O certame é realizado na modalidade de registro de preço, o que significa que a prefeitura não precisa contratar todo o serviço.
As placas são carregadas com energia solar durante o dia para que estejam iluminadas à noite. Para evitar a entrada de água, a parte superior do tubo deverá ser tampada. Segundo o secretário de Mobilidade Urbana, Gilberto Purpur, a entrada USB “é mais um conforto para a população, já que isso não agrega custo elevado para o sistema”.
A abertura dos envelopes com a documentação das empresas que desejarem participar da licitação está marcada para o dia 5 de novembro, às 14 horas. A previsão do secretário é que por causa dos prazos legais da licitação, as placas só comecem a ser instaladas na cidade daqui há cinco meses.
De acordo com Purpur, as placas podem ser afixadas em até 150 cruzamentos urbanos, já que são oito para cada cruzamento. Porém, ainda não é possível afirmar quantas placas serão instaladas: “A quantidade vai depender do que vai sobrar do orçamento, essa não é uma prioridade”.
Os locais onde as placas serão afixadas devem ser escolhidos pela Semob. Purpur explicou que o principal critério para escolha serão regiões com maior fluxo de pessoas, “principalmente na área central, em cruzamentos mais movimentados e nos eixos principais, como avenidas Mandacaru e Morangueira”.
De acordo com o secretário, a instalação das placas iluminadas com energia solar atende uma reclamação antiga dos moradores na central de atendimento da prefeitura.“Hoje, a gente até coloca as placas em postes de iluminação, mas vê que a luz é bem precária e não atende 100% das necessidades, principalmente à noite, que as pessoas dizem que não conseguem enxergar a placa”, afirmou.
No início deste ano, a Semob instalou placas de sinalização iluminadas com energia solar nos cruzamentos das avenidas Duque de Caxias com a Tiradentes e Duque de Caxias com a Brasil. O objetivo era testar a viabilidade do projeto e, caso atendesse as necessidades do município, abrir uma licitação para comprar as placas.
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