Os espaços disponíveis para novas sepulturas no Cemitério Municipal de Maringá estão chegando ao fim. Na avaliação do gerente da unidade, Carlos Parolin, se a demanda atual permanecer inalterada, “os espaços vazios deverão ser todos ocupados até 2020, no máximo em 2021, mas estudos para um novo cemitério já estão em andamento”.
Nesta terça-feira (2/10) foi publicada a licitação para a aquisição de 600 carneiras duplas pré-moldadas, ao preço máximo de R$ 1,977 milhão, na modalidade tomada de preços, para atender a demanda dos próximos dois meses. Parolin disse que a necessidade mensal gira entre 40 e 45 carneiras duplas. A abertura dos envelopes será no dia 5 de novembro.
O Cemitério Municipal de Maringá, na tentativa de criar novos espaços, está oferecendo às famílias com sepulturas infantis – existem cerca de 600 – a possibilidade de transformá-las em túmulos para adultos. No total, são cerca de 28 mil sepulturas simples, duplas, jazidos familiares e gavetas individuais, além das infantis.
Os jazidos familiares, que ocupam apenas duas quadras, são apenas 300, mas eles têm até seis gavetas e seis ossários. Segundo Carlos Parolin, os estudos para a implantação de um novo cemitério municipal estão sendo desenvolvidos pela administração municipal. O presidente do Instituto do Planejamento de Maringá, Celso Saito, disse que a fase é inicial.
Saito disse que a primeira fase passa pela identificação de áreas urbanas nas quais não há impedimento ambiental para a implantação do empreendimento. Segundo ele, ainda não foram identificadas todas as áreas possíveis. Várias secretarias municipais estão envolvidas no projeto, como a de Meio Ambiente, Serviços Públicos e Planejamento.
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