Cursos de Moda aliam prática em sala de aula a trabalho social. Turbantes feitos em Cianorte vão para o Hospital do Câncer de Maringá

  • Nos próximos dias, o Hospital do Câncer de Maringá vai receber 300 turbantes produzidos por vinte alunos do curso de Moda do Câmpus de Cianorte da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Os estudantes tiveram apoio de voluntárias da cidade de Cianorte que auxiliaram nos bordados.

    Os turbantes, que em breve serão usados por pacientes do Hospital do Câncer, custariam cerca de R$ 30 cada. Além do caráter social da atividade, a produção foi feita a partir de retalhos doados para a oficina da universidade. Boa parte desses materiais iria para o lixo.

    O trabalho foi coordenado pelo professor de Moda e Sustentabilidade, Gustavo Risso, junto ao Laboratório de Confecção, da professora Maria Helena Carvalho.

    Risso destacou que o desenvolvimento sustentável é composto por ações ambientais, sociais e econômicas e, no trabalho desenvolvido junto aos estudantes, eles conseguiram alcançar essas três vertentes.

    Em junho, em outra ação social realizada por estudantes do curso de Moda da Unicesumar, as acadêmicas do 5º semestre da disciplina de Estágio Interno, produziram 300 pijamas.

    As roupas foram doadas para as crianças atendidas pela creche Menino Jesus, localizada na Vila Operária. A entidade, sem fins lucrativos, depende da realização de rifas e promoções para garantir recursos e manter as atividades. Além disso, há também um contrato com a prefeitura para atendimento de parte dos alunos.

    “As doações chegaram em ótima hora, ainda mais com o clima mais frio. Tenho certeza que vai aconchegar e confortar as nossas crianças”, ressaltou o professor da instituição, Leandro Schenoto.

    A professora da disciplina de Estágio Interno, Ines Sarto Soares, destaca que além do caráter social da iniciativa, o trabalho ajuda no aprendizado dos estudantes.

    “É muito legal ver a empolgação dos alunos porque todo o trabalho acaba tendo um cunho social por causa das doações ao final dos trabalhos. É gratificante ver que eles se esforçam ainda mais para aprender o conteúdo e fazer lindas peças”, afirmou.

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