Pouco mais de dois veículos são furtados ou roubados por dia em Maringá. “Os números estão caindo”, diz delegado Luiz Alves

  • Em maio foram roubados ou furtados pouco mais de dois veículos por dia em Maringá, repetindo a média verificada em abril. Os números foram repassados nesta quarta-feira (20/6) pelo delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de Maringá, Luiz Alves. Segundo ele, “não há nenhum modelo ou marca que sobressaia, é muito variável”.

    Pelo levantamento, foram subtraídos 68 veículos em abril e o número se repetiu em maio. Já em março bem menos motoristas amargaram o infortúnio: foram 31 ocorrências. O delegado observou que, ante os mesmos três meses de 2017, “houve uma redução de 40% nos roubos”. A quantidade de furtos, no entanto, praticamente não sofreu variação.

    Dos 31 veículos subtraídos em março deste ano, dez foram motos, sendo três por roubo e sete por furto. “A maioria neste mês foi da marca Honda, de vários modelos, o que já não se repetiu no mês seguinte”, acrescentou Luiz Alves. Contrapondo o número de 167 veículos roubados e furtados naqueles três meses, 109 foram recuperados.

    “Isso não quer dizer que foram recuperados 109 dos 167 veículos roubados ou furtados em Maringá. Os veículos recuperados aqui podem ter sido subtraídos há meses, inclusive em outras cidades, assim como os que foram subtraídos aqui podem ter sido recuperados em outras cidades”, explicou o delegado.

    Luiz Alves disse que existem basicamente quatro motivações que levam ao roubo ou furto de veículos: “Para cometer outros crimes, para trocar por drogas no Paraguai, alterar as numerações e vender com documentação falsa e desmanche, para abastecer o mercado ilegal de peças”. Ressalvou que existem outros, de menor ocorrência.

    As dicas do delegado para evitar roubos “é atenção quando chegar em casa ou for estacionar em lugares de pouco movimento e nunca reagir”. Para dificultar furto, ele sugere “o uso de travas, alarmes e jamais deixar objetos expostos dentro do veículo. Ainda vale aquela velha máxima: a ocasião faz o ladrão”.

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