Único Centro de Apoio ao Turista de Maringá é interditado pela segunda vez em menos de dois anos. Prédio custou mais de R$ 800 mil

  • Menos de um ano depois de reaberto, o único Centro de Apoio ao Turista (CAT) de Maringá, localizado no Parque do Ingá em Maringá, volta a ser interditado. O prédio que custou R$ 813.135,29 e foi construído em administrações anteriores, voltou a ter problemas estruturais, o que tornou inevitável o fechamento do espaço.

    Com os problemas de alagamentos do local em dias de chuva, queda do teto, mofo e infiltração, o servidor público que trabalhava no local, teve que ser remanejado. O CAT foi inaugurado no 23 de novembro de 2016, no final da gestão de Paulo Roberto Pupin. Em janeiro o teto do prédio caiu e só voltou a abrir em 7 de agosto de 2017.

    O diretor municipal de Turismo, Amarildo Torres, disse que a prefeitura notificou a empresa responsável pelas obras e aguarda parecer jurídico. Os recursos para a construção do CAT foram viabilizados pela senadora Marta Suplicy (SP) em 2012.

    Segundo Amarildo, “os problemas estão acorrendo porque a obra foi feita visando a atender apenas os aspectos políticos das gestões anteriores. Dá dó de ver a situação que se encontra o prédio, feito com fins eleitoreiros e agora é a população que sofre”.

    O diretor disse que existe urgência para a reabertura do espaço.”Nós solicitamos à secretaria de Obras Públicas (SEMOP) realizar os orçamentos de tudo que é necessário para a própria prefeitura fazer os reparos mais urgentes. No ano que vem será feita a reforma completa”. Ele estima que as obras fiquem prontas em 60 dias.

    O CAT está localizado dentro do Parque do Ingá, um local de difícil acesso e sem área para estacionamento de ônibus. Segundo o diretor de turismo, existe o projeto de fazer uma passarela com cerca de 30 metros, com madeira de árvores que caíram pelo município, ligando a Avenida São Paulo ao parque.

    O projeto será executado pela própria prefeitura por meio da Semop e, atualmente, está em fase de elaboração. Outra ideia, a de utilizar de parte da bilheteria do Estádio Regional Willie Davids, na avenida Prudente de Morais, para instalação de um novo Centro de Apoio ao Turista, depende da viabilização de recursos financeiros.

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