Com a greve dos caminhoneiros no terceiro dia, a falta de combustíveis preocupa a Prefeitura de Maringá diante do risco desabastecimento da frota de 1,2 mil veículos movidos a etanol, gasolina e diesel que atendem a cidade.
Diante do risco, a secretaria de Serviços Públicos (Semusp) só irá abastecer, a partir de agora, os veículos que atendem serviços essenciais como os das secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social e Mobilidade Urbana, Conselho Tutelar e caminhões da coleta seletiva.
De acordo com o secretário da Semusp, Vagner de Oliveira, a frota em circulação deverá ser reduzida em até 50%. A secretaria tem apenas quatro mil litros de gasolina em estoque, que devem durar até cinco dias.
O combustível que abastece os veículos da prefeitura é comprado de uma distribuidora de Cianorte, distante 81 km de Maringá, e a frota é abastecida nas bombas existentes no pátio da Semusp.
A secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) anunciou que o fluxo de ônibus do transporte coletivo deverá diminuir nos horários de pico. De acordo com a secretaria, o combustível disponível da TCCC deve durar até segunda-feira (28/5).
Apesar desse cenário, Vagner de Oliveira afirma que, no momento, nenhum serviço essencial será prejudicado e que não deve haver redução no número de veículos que atendem secretarias essenciais.
Porém ele não descarta a possibilidade da greve se alongar por mais alguns dias e afetar a distribuição de combustível para os veículos da prefeitura. O secretário diz que a Semusp já estuda alternativas para o caso dos bloqueios de caminhoneiros perdurarem.
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