A Prefeitura de Maringá firmou contrato de locação para garantir o funcionamento do Centro de Ação Cultural (CAC), durante as obras de reforma e ampliação do prédio da antiga biblioteca municipal.
O imóvel locado fica na Avenida Paraná, 793. Tem salão térreo de 500m², mais mezanino de 183m² e pavimento superior de 500m², dividido em dez salas com banheiros individuais. O custo mensal do aluguel será de R$ 12 mil.
O contrato de locação foi assassinado nesta terça-feira (10/4) e terá vigência até 9 de abril do ano que vem. De acordo com o secretário de Cultura, Raell Toffolo, “o espaço foi pensando para não prejudicar nenhuma atividade.” Nenhum curso será cortado com a mudança de endereço. “O cronograma de abertura de curso é sempre o mesmo. O funcionamento fica exatamente como está”, disse.
Segundo Toffolo, a reforma começará nos próximos dias, quando deve sair a ordem de serviço. O prazo para finalização é de 16 meses e a entrega do prédio reformado deve ocorrer no próximo ano.
A mudança para o novo endereço é preparada para as próximas semana. “A gente vai começar fazer a mudança para organizar o melhor possível a saída do pessoal e iniciar a obra. Já organizamos a mudança, tem muita coisa que está encaixotada.”
Reforma custará mais de R$ 3,2 milhões
Com valor máximo de R$ 4,3 milhões, a licitação para reforma do CAC foi homologada por R$ 3,2 milhões. O projeto prevê a reforma de 2 mil m² e ampliação de 46,88 m².
Outro ponto da reforma é a fachada do prédio que será recuperada. Fundado em 1976, o local era antes um dos setores da Secretaria de Educação, anos depois passou a abrigar a biblioteca municipal.
Em 2012, pelas condições precárias de ventilação no subsolo e condições insalubres de trabalho, a biblioteca foi transferida para o Novo Centro.
Em 2016, durante a gestão do prefeito Carlos Roberto Pupin, o prédio foi tombado como patrimônio histórico do município.
Para o secretário de Cultura, a reforma vai possibilitar o uso de cada andar para uma atividade artística. Atualmente, o Centro de Ação Cultural utiliza apenas o terceiro andar para todas as atividades.
“Algumas aulas aconteciam em outros lugares, mas eles não estavam adequados. Por isso, a reforma vai obedecer características de cada atividade artística.”
O prédio que será reformado tem um subsolo, térreo, primeiro e segundo andar. Os andares ficaram divididos em música, artes visuais, exposição de artes visuais e artes cênicas.
“Vamos ter uma expansão das atividades. A gente vai ter um espaço bem instalado e isso vai permitir expandir muito mais”, afirmou Toffolo.
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