O Plano Diretor de Arborização de Maringá não ficará pronto em março, como era a previsão da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema). “A gente não vai conseguir terminar. Vamos ter que pedir uma prorrogação de mais ou menos seis meses. Mas ainda não está nada definido”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Ederlei Alckamim.
O assunto será discutido nesta quinta-feira (22/2), em reunião da Sema com o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema). O Conselho precisará aprovar uma prorrogação de prazos para a conclusão do Plano Diretor.
O plano foi exigido pelo Ministério Público e busca um diagnóstico da arborização da cidade. O Plano Diretor de Arborização começou a ser elaborado há quase um ano, mas segundo Alckamim, ainda existem várias questões técnicas que as comissões precisam terminar.
O engenheiro florestal da Sema, Maurício Sampaio, disse que o principal problema que atrapalha a conclusão do plano e leva mais tempo é o mapeamento da arborização. Até agora foram mapeadas as zonas 1, 2 e 3 e está em análise as zonas 4 e 5, mas o objetivo do engenheiro é mapear pelo menos até a Zona 10.
“Pode ser que alguma espécie não se adapte muito bem a Maringá e para saber a condição fitossanitária das espécies a gente precisa terminar esse mapeamento para ter um diagnóstico preciso.”
O Plano Diretor de Arborização vai definir quais as espécies de árvores são mais indicadas para cada rua da cidade, desde o porte das mudas até como serão plantadas. Para isso as equipes precisam analisar rua por rua e marcar reuniões para as escolhas das espécies, o que demanda tempo e estudos.
Para Sampaio o prazo prolongado ajudará as equipes a preparem um plano com recomendações mais consistentes e acertadas. “A gente precisa fazer um planejamento bem feito agora para ter uma durabilidade longa”, afirmou.
Aplicativo para cadastro de árvores é incerto
Apesar da assessoria de imprensa da prefeitura anunciar a criação de um aplicativo para os moradores cadastrarem as árvores e facilitar a coleta de informações para a Secretaria de Meio Ambiente, o projeto de implantação não existe.
A informação divulgada pela prefeitura foi reformulada a pedido da própria secretaria. “Isso aí é uma informação desencontrada. O aplicativo faz parte do plano. A nossa comunicação andou colocando essa matéria mais é algo bem piloto. Não vou criar uma expectativa que não existe”, disse Ederlei Alckamim.
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