Os seis novos ônibus do transporte coletivo de Maringá, apresentados oficialmente no fim de janeiro, chamados de “Mega BRT”, começam a ser usados efetivamente até a primeira semana de março.
Eles começarão a circular com câmeras de segurança, de acordo com a previsão do diretor da Transporte Coletivo Cidade Canção, Armando Roberto Jacomelli.
Os ônibus ainda não entraram em circulação pela necessidade de ajustes técnicos relacionados à documentação e revisão.
As linhas selecionadas para receber os veículos, que têm com 15 metros de comprimento, são equipados com ar-condicionado e possuem capacidade para transportar 95 pessoas são: 008 – Interbairros 1, 022 – Conjunto Guaiapó, 137 – Conjunto Hermann M. de Barros, 152 – Cj. João Paulino, 177 – Parque Itaipu / Jardim Ebenezer e 201 – Iguatemi.
O critério utilizado pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) para a escolha das linhas foram a demanda e a geometria das vias.
“Apesar de algumas linhas passarem por grandes avenidas, ao entrar nos bairros, os ônibus passam por vias pequenas, o que impede a circulação. Não teríamos como alterar o itinerário. Por isso, foram selecionadas linhas em que o BRT poderá circular tranquilamente”, explicou a gerente de planejamento de transporte coletivo da Semob, Fabiane Pradella.
Câmeras de segurança com resolução HD
Quem utiliza o transporte coletivo como meio de locomoção já deve ter notado a presença de câmeras de segurança no teto de alguns veículos. A previsão de Jacomelli é que até o final de fevereiro todas as câmeras estejam em funcionamento.
As câmeras são fabricadas pela Mais Empresas Telecomunicação e Segurança, empresa instalada há 12 anos em Maringá.
Com pouco menos de dez centímetros, os equipamentos gravam com resolução HD e tem grau de proteção IP 66, o que significa que são resistentes à água, poeira e ao vandalismo.
De acordo com a empresa, a tecnologia é a mesma utilizada em ônibus do transporte coletivo de grandes cidades como Londres e Dubai.
Cada ônibus contará com quatro câmeras, que terão as imagens armazenadas em um gravador que ficará no próprio ônibus. Ativada por detecção de movimento, o gravador comporta dois cartões de memórias.
A capacidade de cada um varia de 32 gb a 128 gb. O cartão com menor capacidade chega a gravar por cinco dias. Se forem usados dois cartões de 128 gb, o armazenamento chega a 40 dias.
Apesar do longo tempo de gravação, Jacomelli diz que as imagens serão descarregadas ao final do expediente, todos os dias, e serão armazenadas em local seguro.
Além das imagens, o gravador conta com um GPS embutido, o que torna possível acompanhar a localização e a velocidade dos ônibus.
“Acreditamos que o usuário irá se sentir mais confortável. E se ocorrer alguma ocorrência mais grave, a Guarda Municipal ou a polícia poderão resgatar as imagens para coletar pistas ou provas”, diz Fabiane.
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