Prefeitura de Maringá assina contratos para compra de armas de fogo para a Guarda Municipal. São dez revólveres e 14 espingardas

  • A Prefeitura de Maringá assinou dois contratos para a compra de armamentos para a Guarda Municipal. Serão adquiridos dez revólveres e 14 espingardas. A compra faz parte do projeto da administração municipal para que parte dos agentes trabalhem armados.

    Um dos contratos, assinado com a Forjas Taurus S/A, prevê a aquisição de dez revólveres calibre .38. A empresa com sede em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, irá receber R$ 23,6 mil pelo fornecimento das armas à prefeitura. Os revólveres serão usados inicialmente no treinamento dos agentes.

    O outro contrato assinado pela Prefeitura de Maringá prevê a compra de 14 espingardas calibre .12 da Kalesi Comércio de Equipamentos Eireli – EPP. A administração municipal irá investir R$ 54,8 mil na compra das espingardas da empresa que tem sede em Curitiba.

    No final do ano passado a prefeitura também contratou uma empresa de psicologia para fazer uma avaliação que inclui teste projetivo, teste expressivo, teste de memória, teste de atenção difusa e concentrada e entrevista semi-estruturada.

    Para que possam trabalhar armados nas ruas da cidade, os agentes precisam passar por aulas de tiro, testes psicológicos e por um curso que será ministrado pela Polícia Militar. O treinamento será realizado na Escola de Formação de Aperfeiçoamento de Praças (Esfaep).

    Discussões sobre armas de fogo começaram em 2009

    As discussões sobre armar ou não os agentes da Guarda Municipal de Maringá se arrastam desde 2009, quando o então vereador Carlos Eduardo Saboia, apresentou um projeto para garantir o uso das armas de fogo.

    Na ocasião, o que acabou aprovado pelos vereadores e foi implantado pela Prefeitura de Maringá foi o uso de armas de choque, não letais.

    Posteriormente, em 2014, houve uma emenda à Lei Orgânica do Município que autorizou o uso das armas de fogo.

    Em 2015, cerca de 60 guardas municipais passaram por um treinamento na Escola de Formação e Aperfeiçoamento e Especialização de Praças (Esfaep), da Polícia Militar.

    Mas, no ano seguinte, nenhum dos agentes chegou a realizar os cursos de tiro e nem as avaliações psicológicas necessárias para a continuidade do processo.

    O uso de armas de fogo pelos guardas municipais é uma das promessas de campanha do prefeito Ulisses Maia (PDT).

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