No ano passado foram registrados 126 casos de acidentes com escorpiões na cidade, o aumento representa 68% em relação aos 75 casos constatados em 2016. Em 2015, o número foi ainda menor, com apenas 44 casos registrados, de acordo informações do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Maringá.
O crescimento dos acidentes com escorpiões se deve ao aumento das temperaturas no ano passado e ao crescimento da população dos peçonhentos.
Cada escorpião chega a criar duas vezes ao ano, com média de 25 filhotes de cada vez. Um escorpião amarelo chega a ter 160 filhotes durante a vida.
Nos centros urbanos, eles vivem, principalmente, debaixo de pedras, tijolos, telhas e nas fendas das árvores.
Os peçonhentos gostam de entulhos de obras e lixo em quintais e terrenos baldios e onde se propagam insetos, como em caixas de gordura e fossas sépticas. Estes ambientes são escuros, úmidos e os escorpiões encontram alimentos como baratas.
Ouvidoria municipal registra 518 relatos de escorpiões
A Ouvidoria da Prefeitura de Maringá registrou 518 ligações de auxílio para combate a escorpiões em 2017.
Não é possível comparar os dados de 2017 com 2016, quando os relatos de escorpiões eram tratados junto às queixas de animais venenosos como aranhas e cobras. Mas, para se ter uma ideia, todas as reclamações de 2016 somaram 410 registros.
“Com uma maior incidência de casos de escorpiões e para atender à demanda da imprensa, o sistema da ouvidoria mudou e agora é possível saber os casos específicos de escorpiões”, explica o diretor da ouvidoria, Marcos Boggo.
Para a gerente do setor de Zoonoses, Janete Veltrini Fonzar, a presença dos escorpiões na mídia fizeram o número de reclamações aumentar. “Conforme falamos mais sobre o assunto na mídia, as pessoas ficam mais assustadas e com o olhar mais aberto”, explica.
Veja aqui os bairros com maior número de registros de escorpiões em Maringá e como se proteger dos peçonhentos.
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